A partir de 1972, na edição brasileira da revista Rolling Stone, o cartunista e artista plástico Lapi (Luís Antônio Pires, 1941-2001), passou a publicar sua série em quadrinhos Urbanoides.
Num misto de desenho, poesia e algumas tiradas filosófica Lapi nos encantava com seus maravilhosos desenhos e sempre fazia pensar.
Além de cartunista, Lapi foi também ilustrador e editor de arte nessa primeira fase da Rolling Stone no Brasil. Urbanoides saiu também na revista Mega Quadrinhos, editora Ortiz, em 1989.
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Sobre o artista, o jornalista Ediel Ribeiro escreveu para a Folha de Minas: " Luís Antônio Pires , foi um jornalista, artista gráfico, artista plástico, poeta e ativista político brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, em 1941. Considerado um dos mais importantes cartunistas brasileiros, Lapi - nome que tornou-se sua marca registrada - teve suas primeiras charges publicadas no extinto “O Jornal”, dos Diários Associados. Trabalhou ainda no “Jornal do Brasil”, foi colaborador dos jornais “O Pasquim” - onde ilustrava a página “Underground”, do Luiz Carlos Maciel - “Rolling Stone” e “Adiante”, além de criar, em 1973, o “Cordel Urbano”, inspirado nos livretos do cordel nordestino.
Na versão brasileira do jornal musical “Rolling Stone”, nos anos 70, Lapi fez o projeto gráfico e produziu ilustrações e cartuns sobre temas psicodélicos, voltado para o público jovem interessado em contracultura e rock and roll.
O cartunista foi fundamental na criação da Fundação Nacional de Humor do Piauí, e no Salão Internacional de Humor do Piauí, tendo, inclusive, participado de todas as edições.
Lapi morreu aos 60 anos, de infarto, no Rio de Janeiro, em 8 de fevereiro de 2001".
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