sexta-feira, 28 de maio de 2021

Filhotes Fofinhos - 1989

Em 1989 a editora Autodidata lançou o álbum de figurinhas Filhotes Fofinhos. Com produção de arte da Signo Arte e Comunicação, de Ruy Perotti, teve como ação promocional de divulgação uma série de tiras em quadrinhos com os personagens do álbum publicadas nos jornais. Os filhotes eram todos nomeados, na imagem Dic, o porco e Tuti, o carneiro.

As tiras traziam o traço típico de Perotti mas as figurinhas foram desenhadas por Claudson Rocha com texto de Sônia Salerno B. Forjaz e tinham o diferencial de serem impressas com um produto especial que conferia uma textura acamurçada e fofa aos pelos dos filhotes.


Acima, ilustração de Claudson Rocha para figurinha do álbum com a personagem Pati.

O álbum teve um segundo volume publicado em 1990, mas as figurinhas traziam apenas o crédito de Ruy nos desenhos.

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sexta-feira, 21 de maio de 2021

Zistor - Jornal Juvenil - 1964

Em maio de 1964, na sua edição de nº 22, o Jornal Juvenil apresentava Zistor, o robô.

Criado por Waldir Igayara, em sua primeira aventura, Zistor, que foi inventado por um certo Professor, recebe dele a missão de conseguir dinheiro. 

Sem saber como fazê-lo, o robô sai em desabalada carreira em direção à cidade. Em um posto de gasolina, recebe inadvertidamente uma dose do combustível. Completamente embriagado, Zistor, por meio de seus circuitos, analisa a gasolina, transforma água em combustível e passa a vendê-lo a preço abaixo do mercado. Totalmente fora de controle, Zistor é desligado pelo Professor, que a esta altura, já está milionário. Sem querer pagar os impostos devidos, o Professor acaba preso pela polícia.

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sexta-feira, 14 de maio de 2021

Rumo ao Infinito - Jornal Juvenil - 1962

Rumo ao Infinito conta a história do primeiro terrestre a alcançar outro planeta. Perseguido por criaturas fantasmagóricas cai em um abismo, mas para tentar se salvar agarra-se às suas bordas, machucando as mãos.

Acordando no hospital da base espacial, fica sabendo que por conta de um defeito nos geradores de oxigênio, jamais saiu da Terra, desmaiando dentro da nave espacial! Mas como explicar aqueles cortes em suas mãos?

Ficção científica criada por Zezo (José Rivelli Neto) para o Jornal Juvenil nº 9 em 1962. Foi republicada pela Folhinha de S. Paulo em junho de 1965 com edição de Mauricio de Sousa.

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segunda-feira, 10 de maio de 2021

Paulo Paiva faleceu


Notícia triste... Paulo Paiva faleceu no dia 9 de maio de 2021, às 23:40h.

De pneumonia em decorrência de sequelas do AVC. Foi cremado em 10/05 em Itatiba, SP.

Sua trajetória começou em 1971, quando várias editoras paulistanas receberam e publicaram cartuns criados por aquele menino de 13 anos, Paulo Paiva Lima. Em poucos meses ele foi admitido na equipe de roteiristas do Estúdio Mauricio de Sousa. Alguns anos depois ele passou a escrever e publicar uma série de tiras diárias no jornal Folha da Tarde, Cia. Ltda e participava do famoso tabloide Gibi Semanal, escrevendo anonimamente a série Chico Peste. Também, anônimo, escreveu centenas de histórias curtas de Zé Carioca e outras séries para o estúdio Disney da Editora Abril. Paiva criou e escreveu dezenas de roteiros com a Anacozeca, a associação de cobradores de dívidas do Zé Carioca, e também o Pena das Selvas, para a série do Peninha.
 

Em meados da década de 1970 ele criou um personagem mau caráter, Maloca, um jogador de futebol de várzea para a Editora Saber. Mas o gibi, então colorido, não foi lançado. Depois, reformulado e rebatizado como Maciota, foi um grande sucesso na revista Placar.



Maciota foi desenhado pelo próprio Paiva com seu peculiar traço tosco e extremamente expressivo, com forte influência do humor gráfico dos mestres franceses - Sempé era o seu grande ídolo. E Paiva, juntou muitos dos pagamentos que recebeu da Placar e fundou a notória Editora Maciota, que lançava gibis também com o selo Press Editorial.

Paiva na década de 1990 lançou em sociedade com a Nova Sampa Editora os livros de Piadas do comediante Ary Toledo, que também foi seu sócio. Criando piadas para os livros e para o artista. Foi um fenômeno de vendas. Com muitas tiragens. E Paiva ainda faria muitas edições de uma revistinha mensal colorida com piadas de Ary Toledo.

Chico Peste.

Um AVC, em fevereiro de 2007 tirou Paiva do mundo editorial como profissional de criação. Mas a partir de 2017, antologias de seus trabalhos foram lançadas pela Editora Criativo.

Paulo Paiva, P. Paiva, PP, Pepê, Paiva ou Paivão, como era chamado por muitos, sempre foi uma pessoa de muito bom humor. Querido por todos. Sempre pronto a ajudar. Auxiliou dezenas de artistas em início de carreira e foi um grande incentivador e entusiasta do quadrinho brasileiro. Sua ausência será muito sentida. Extremamente sentida.

Paulo Paiva Lima nasceu em Santa Helena, GO, em 4 de agosto de 1957, falecendo em 9 de Maio de 2021 em São Paulo, SP.

Paiva faleceu às 23:40h de pneumonia, em decorrência de sequelas do AVC, que o deixou acamado em seus últimos anos.

Link de depoimento de Mauricio de Sousa sobre o Paiva – Skechbook -
 
por Franco de Rosa

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Vapt e Vupt - Jornal Juvenil - 1962

Vapt e Vupt são dois soldados espaciais que estão sempre tentando se dar bem, mas que são sistematicamente perseguidos pelo sargento.

Apareceram no Jornal Juvenil em 1962. Apesar do desenho de ótima qualidade o autor, ou os autores da série, jamais foram creditados.