sexta-feira, 15 de março de 2024

Zé Sujinho - 1971

Criado por Michele Iacocca (lê-se Miquéle) em 1971 para a revista O Carreteiro, Zé Sujinho (hoje chamado de Zé Carreteiro) é um motorista de caminhão mascote da publicação. Apresentado em divertidas páginas de quadrinhos, Zé Sujinho comentava as dificuldades e agruras da profissão, sempre com bom humor e criatividade.

No começo de sua trajetória Zé Sujinho se vestia de maneira desleixada, bebia e fumava. Com o tempo largou o cigarro, deixou de aparecer nas histórias bebendo e passou a se vestir melhor. Era sempre auxiliado por seu ajudante Jesuíno.

O Carreteiro fazia parte do núcleo de revistas técnicas da editora Abril, junto com outros títulos como a revista Plástico e a Química e Derivados, distribuídas gratuitamente aos interessados dos vários setores. No início dos anos 1980 a Abril se desfez de todos esses títulos, que passaram a ser editados por outras empresas. No caso de O Carreteiro a publicação seguiu pela G. G. Editora de Publicações Técnicas Ltda.

A G.G. continuou com o Zé Sujinho que tem mais de 40 anos de publicação contínua e chegou a ter uma publicação própria pela Abril com o título 1º Almanaque com as Melhores Histórias do Zé Sujinho.

Sobre Michele:

"Michele Iacocca é escritor, ilustrador, tradutor e roteirista. Considerado um dos principais e mais premiados autores e ilustradores do Brasil, Michele conta com mais de 150 livros publicados. 

Michele Iacocca nasceu na Itália e foi lá que deu início aos estudos de literatura clássica. Sempre se sentiu atraído por qualquer manifestação de arte, como cinema, teatro, literatura, desenho, pintura etc. Bem como pelo humor em geral.

Por volta dos vinte anos, depois de rodar um pouco pela Europa, decidiu conhecer o outro lado do mundo e acabou vindo para o Brasil. Chegando aqui, retomou seus estudos em artes plásticas na FAAP.

Durante alguns anos trabalhou em agências de publicidade e na editora Abril, sempre no departamento de arte.

Em 1973, publicou seu primeiro livro, chamado Eva (Ed. Massao Ono), premiado pela crítica e publicado também na Europa. Continuou durante muitos anos publicando charges, cartuns, tiras e ilustrações nos principais jornais e revistas do país, como Intervalo, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Veja, IstoÉ, Exame, Quatro Rodas, Playboy, Status, Versus, Ovelha Negra etc. E durante alguns anos fez o humor da última página da revista e das agendas Exame. Desenhou capas para a revista Veja, Vejinha, revistas técnicas e criou capas de livros para várias editoras. Fez trabalhos como freelancer para a GGK, DPZ, Lage e Magy, e participou da criação e dos desenhos da campanha de lançamento do fascículo “Como funciona” da editora Abril. Fez também calendários para a livraria Cultura.

Ainda fez o livro “Vacamundi” para a Merck e ganhou, com ele, o premio “Talento” do Clube de Criação. E o livro “Capitu e outras Evas” editado pela Melhoramentos, ganhou o prêmio HQ Mix. Ganhou várias vezes o prêmio Abril de ilustração e vinheta para a revista Quatro Rodas.

Criou personagens e histórias em quadrinhos para empresas como Albarus (Ourição), Eternit (Pituca), Chiclete Ploc (Angelina), Sandvik (Sandvikinho), Revista o Carreteiro (Zé Sujinho), Revista Oficina (Abílio).

E atualmente é o pai dos personagens “Bilu e Tetéia” do jornal para o sistema estadual de bibliotecas publicas “Espalha Fatos”.

Participou do projeto gráfico e fez as ilustrações do projeto “Raízes e Asas” junto com a Maria Alice Setubal e Marta Grosbaum pelo CENPEC.

Participou também do projeto “Amigos da escola” pela TV Globo e “Ofício do professor” pela fundação Victor Civita.

Nos anos 80 começou a ilustrar e escrever para crianças e adolescentes. Ilustrou livros dos mais importantes autores e também livros didáticos para grandes editoras.

Como autor tem livros publicados pelas editoras: Ática, Saraiva, Melhoramentos, Moderna, FTD, Positivo, Mercurio Jovem, SM, Global e Tribos. Entre autoria, co-autoria e ilustração, contabiliza mais de 200 livros publicados. Ganhou o pêmio, APCA de autor, ilustrador e tradutor com os livros: “O que fazer?”, “O Barulho da Chuva”, “O Diário Escondido da Serafina” e pelas traduções de Umberto Eco e Gianni Rodari e o original do Pinóquio de Carlo Collodi.

O livro “O que fazer?” também ganhou o prêmio “Altamente Recomendável” da FNLIJ e entrou na lista da própria FNLIJ dos 100 melhores livros infanto-juvenis de todos os tempos.

A “Galinha e a Sombra” também ganhou o prêmio “Altamente Recomendável” da FNLIJ.

Em 2006, publicou o livro sem palavras “As aventuras de Bambolina”, pela Ática. O livro, grande sucesso entre os pequenos leitores, recebeu o prêmio “Altamente recomendável” da FNLIJ e, adaptado para o teatro, recebeu o prêmio Mirian Muniz e 12 indicações ao prêmio Coca-cola, além da cotação máxima de todas as críticas.

Em 2008, veio “Rabisco — um cachorro perfeito”  também premiado pela FNLIJ (Altamente recomendável e Prêmio Luís Jardim — O Melhor Livro de Imagem da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil de 2009). Entrou na Lista de Honra do International Board on Books for Young People (IBBY), prêmio recebido em Santiago de Compostela. Este livro também virou peça de teatro e, assim como a Bambolina, ganhou o FUNARTE Mirian Muniz e 10 indicações ao premio Coca-Cola  e Alfa Criança para a montagem, e 4 indicações ao Prêmio FEMSA (ganhador do prêmio de melhor adaptação).

No ano seguinte, lançou um divertidíssimo livro de poemas para crianças: Vocês pensam que é fácil?

Em 2010 foi um dos convidados da FLIP.

Em 2012 publicou o livro “Nerina – A Ovelha Negra“. Este livro também ganhou 6 indicações ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem 2017 (melhor espetáculo, adaptação, direção, atriz, trilha e sustentabilidade).

Vencedor do 6º Prêmio Aplauso Brasil – Melhor Espetáculo Infantil pelo Júri Técnico

Indicada ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem 2017 na categoria melhor atriz (Bia Rezende)

APCA 2017 para Fernanda Maia pela Direção Musical e para Marisa Bentivegna pela Iluminação

Premiado com o ProAC de montagem infantil e Alfa Criança.

Recomendado pelo crítico Dib Carneiro Neto (Revista Crescer e site Pecinha é a Vovozinha), Guia do Estadão, Revista da Folha e Rede Globo.

Em 2016 a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ – selecionou o livro “A Bola” para o Acervo Básico FNLIJ.

Ainda no ano de 2016, foi finalista do prêmio Jabuti com o livro “Soltando o Som”.

Michele ainda tem livros de poesia para crianças, como “Céu Na Calçada” e “Verlendas”. Livros de aventuras como “O Invencível Antônio e Seu Cavalinho de Pau”, “A Nuvem que Não Queria Chover”, entre outros".

sexta-feira, 1 de março de 2024

Holda - 1993

Aproveitando a onda de misticismo e a moda dos gnomos ocorrida entre o final da década de 1980 e o início da de 1990, Heloísa Galves criou todo um universo de seres elementais como bruxas, sereias e duendes partir de 1989. 

Produzindo bonecos e toda sorte de produtos, criou também uma série de tiras da bruxinha Holda, carro chefe de todo esse mundo mágico, que foram publicadas em revistas e jornais, tudo sob a marca Alemdalenda.

Heloísa trabalhou em parceria com vários ilustradores, entre eles Alexandre Rampazo.

Heloísa Galves é autora e ilustradora de livros infantis e ocultismo pela Melhoramentos, Global, Abril Jovem, Maltese, Outras Palavras e Alemdalenda Editorial. É também consultora editorial da Editora Gaia.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Manco Capac - 1976

Quando a editora Noblet lançou a segunda edição de Mister No as revistas eram praticamente idênticas às da primeira edição com uma pequena diferença, ao invés de terem as 100 páginas da edição anterior, tinham 84. Não há informações de data de lançamento em nenhuma das duas edições, mas geralmente os sites sobre quadrinhos indicam 1976 para a primeira edição e 1982 para a segunda!

A boa notícia é que essas páginas extras da primeira edição foram ocupadas pela história Manco Capac com desenhos de Roberto Kussumoto e texto de Ataíde Braz, dupla que produziu centenas páginas de quadrinhos, sendo este, talvez, o primeiro trabalho publicado pelos dois autores.

Sobre a data de publicação o próprio Kussumoto esclarece: "1976 foi o ano que estudamos no Senac, eu e o Ataíde. No final do curso a classe ficou de apresentar algum trabalho referente sobre qualquer tema. Foi quando Ataíde propôs fazermos uma HQ, e surgiu o Manco Capac. 

Quanto ao Manco Capac que foi publicado na revista Mister No, pegamos esse projeto do curso e o refizemos. Acredito que não seja 1976, mas não sei precisar a data da produção desse material, mas foi um trabalho feito às pressas e é uma arte de qual não gosto do resultado final".

O pesquisador mineiro Edgard Guimarães ajuda a dar uma luz a essas datas: "Sempre achei que a coleção de Mister No de 100 páginas fosse a primeira. Por uma questão de lógica. É mais lógico que uma editora pequena queira ganhar mais uns trocados reeditando um material que já tenha pronto diminuindo o número de páginas e publicando menos números (só 6) do que lançar nova coleção aumentando o número de páginas com nova série e publicando mais dois números (foi até o 8), sendo que provavelmente não tinha mais licença da Bonelli para publicar novo material.

Eu não tenho nenhuma informação confiável sobre as datas de lançamento das duas coleções. Apenas o preço impresso na capa.  
A série com 100 páginas custou de Cr$ 12,00 (o número 1) a Cr$ 14,00 (o número 8). A  moeda Cruzeiro (com centavo) vigorou no Brasil entre maio de 1970 e agosto de 1984.
A série com 84 páginas custou de Cr$ 3.000 (o número 1) a Cr$ 5.000 (o número 6). A moeda Cruzeiro (sem centavo) vigorou no Brasil entre agosto de 1984 até fevereiro de 1986.
Portanto a série com 84 páginas é posterior e foi lançada entre 1984 e 1986. A série com 100 páginas foi lançada em algum período entre 1970 e 1984, mas não muito próximo de 1984, pois os preços ainda não estão muito altos. Se o Kussumoto diz que não foi em 1976, então foi pouco depois, enquanto o preço da revista em Cruzeiros ainda não estava muito alto".

No enredo, um avião comercial cai nas selvas amazônicas. Um grupo de quatro jovens sobreviventes, Juan, Carlos, Ana e Márcia, se embrenha pela mata procurando por socorro mas são encontrados por um grupo de antigos incas. Levados ao chefe da tribo, Manco Capac, os nossos heróis são aprisionados. Mas Manco Capac na verdade é um homem civilizado que atingiu uma posição privilegiadas junto às tribos locais. Em meio a intrigas palacianas, o casamento proibido de Capac com a linda amazona Acálya e lutas pelo poder, nossos heróis passam a tentar escapar e voltar à civilização.

Não fica claro se se tratam de tribos incas esquecidas pelo tempo ou se o avião ao cair atravessou um vórtice do tempo indo parar no século XVI. Infelizmente, após seis episódios distribuídos pelos oito números da revista, a série é interrompida deixando várias dúvidas no ar.

Para saber mais sobre Roberto Kussumoto clique aqui.

Sobre o roteirista: Ataíde Braz (Pernambuco, 26 de agosto de 1955) começou sua carreira em 1978 na editora Vecchi, onde trabalhou na revista Spektro, em parceria com o desenhista Roberto Kussomoto. A dupla passou a colabora com a Grafipar de Curitiba, onde Ataíde escreveu diversos roteiros de quadrinhos.

Após o encerramento das atividades da Grafipar, Ataíde Braz voltou a São Paulo, onde trabalhou com a editora Nova Sampa. Lá, editou quadrinhos eróticos e de terror. Em 1983, casou-se com a ilustradora Neide Harue. Em 1985, lançou a série em estilo mangá "Drácula A Sombra da Noite", ilustrada por Neide Harue, inspirada em Drácula de Bram Stoker, a série foi encerrada em 1987 com a publicação de O Retorno de Drácula - Vampiro no Ragtime" Logo em seguida, o casal produziu Skorpion - Arma Mortal para a Imprima Comunicação.

Em 1989, pela EBAL roteirizou histórias baseadas nas séries japonesas de tokusatsu Jaspion e Changeman com desenhos de Roberto Kussumoto, Neide Harue e Edson Kohatsu.

Nos anos 1990, escreveu quadrinhos para editoras da Bélgica, França e Holanda através da agência belga Commu, da qual também foi coordenador da filial brasileira. Na Abril Jovem, roteirizou uma história do anime Zillion com desenhos de Roberto Kussumoto.

Em 1994, lançou uma de suas principais obras, Mulher-Diaba no Rastro de Lampião, desenhada por Flavio Colin, que mistura ficção e realidade. No ano seguinte, esse trabalho ganhou o Prêmio Ângelo Agostini de melhor lançamento e o Troféu HQ Mix de melhor graphic novel nacional.

Em 2013, publicou o livro Velozes e Vorazes, com capa de Arthur Garcia e Flavio Soares e arte interna por Mozart Couto, publicado pela Editora Minuano.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Manda Chuva - 1985

Em junho de 1985, Franco de Rosa publicou no jornal Folha da Tarde (SP) uma charge caracterizando o então presidente José Sarney como o gato Manda Chuva, personagem dos estúdios Hanna-Barbera. O editores se entusiasmaram com a ideia e pediram a ele, e também aos cartunistas Novaes e Nicoliélo, algumas tiras com cunho político baseada na famosa série de TV.

Em colaboração mútua os três autores começaram a bolar a tirinha diária e a satirizar todos os personagens da política nacional daquele período por meio da Turma do Manda Chuva. Assim tivemos José Sarney como Manda Chuva; Antônio Carlos Magalhães como Batatinha; Ulisses Guimarães como Guarda Belo; Gênio como Dornelles; e várias criações do trio como o Gatuf (Paulo Maluf); Gazola (Leonel Brizola); Frajola (Jânio Quadros); Juca Pato (Fernando Henrique Cardoso); Gatarazzo (Eduardo Suplicy); Gatayad (João Sayad); Soneca (Franco Montoro); um cão velho (Ernesto Geisel) e um gato misterioso (Freitas Nobre).

Apesar da boa repercussão a série parou depois de apenas um mês. O representante da Hanna-Barbera no Brasil, já escaldada com várias sátiras eróticas publicadas por pequenas editoras de quadrinhos como a Nova Sampa, reclamou sobre o uso de seus personagens, por isso, houve uma reunião com os editores da Folha da Tarde, e o representante da HB só concordaria que a série continuasse se o jornal publicasse uma tira diária dos estúdios HB ao preço de 100 dólares por semana, um preço muito muito alto para a época, e a direção da Folha da Tarde pediu o cancelamento da Turma do Manda Chuva.

Um final infeliz para uma ideia bastante feliz, mas Novaes não se deu por vencido e partiu para uma nova empreitada, desta vez caracterizando José Sarney como Sir Ney (conheça aqui)!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Meia Lua - 1974

Embora com um nome bastante poético, Meia Lua é uma divertidíssima sátira aos super-heróis criada por Paulo Paiva (1957-2021) para o concurso de novos talentos promovido pela revista Gibi Semanal em 1974. Apresentada no número 23 da publicação, a série, infelizmente, não teve continuidade, mostrando que o Gibi perdeu uma grande oportunidade de cultivar um ótimo material.

A série foi apresentada sem título, apenas com o nome do autor, como várias outras, mas pudemos recuperar o nome do personagem graças ao auxílio de Suely Furukawa, esposa de Paulo.

Com o traço sintético típico do autor e inovações gráficas na divisão dos quadrinhos, Meia Lua tinha tudo para deixar sua marca na história de nossos quadrinhos.

Para saber mais sobre Paiva clique aqui e aqui.

Acima, o Capitão Mumunha, outra sátira aos super-heróis produzida por Paulo Paiva.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Os Sapalhões - 1984

"Roberto Kussumoto e Kimil Shimizu montaram no final de 1983, um estúdio de criação chamado RKS Produções. Em meados de 84 surgiram os primeiros de uma série de bonecos que a dupla espera desenvolveu. Eles são Os Sapalhões.

Num lugar chamado Sapolândia, vive e atua uma quadrilha muito atrapalhada formada por “Profissionais Liberais" especializados em furtos, roubos, sequestros, contrabando e outras bandidagens. O chefe é Al Sapão, líder da organização, tem mania de grandeza, astúcia e inteligência (mas não passa de um maníaco).

Seu grande sonho é ficar famoso, ser reconhecido e aclamado como o maior bandido de todos os tempos, por isso, vive o tempo todo bolando projetos ilegais (sem sucesso, claro!).

O fiel assistente do chefe é Brocotó, intelectualmente limitado, sempre metendo o chefe em frias, por causa de sua ingenuidade.

Vários personagens secundários atuaram na história, cada qual especializado numa atividade ilegal, e são contratados como frelanceres pelo bando conforme a necessidade do plano bolado pelo chefe".

Kimil Shimizu

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Kimil Shimizu foi um dos desenhistas da lendária editora Edrel, onde começou como assistente de Fernando Ikoma e onde foi cocriador do personagem Karatê Men junto com Wilson Hisamoto. Bastante atuante nas décadas de 1970 e 1980. Desenhou também para a editora Grafipar e para várias revistas de piadas.

Roberto T. Kussumoto (27 de julho de 1955) começou a atuar no quadrinhos em 1978 na revista Spektro. Nos anos 1980, trabalhou na editora Abril com revistas como She-Ra, BraveStarr e Operação Zillion. Também participou das revistas Jaspion e Changemen da EBAL. Nos anos 1990, desenhou diversas HQs eróticas, publicadas no Brasil e na França.

Para saber mais sobre Kussumoto clique aqui.


sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Beatriz - 1972

Em março de 1972 iniciava-se na Folha de S. Paulo (Folhinha) a série Beatriz, criada por Yoshimaro Sakita.

Destinada a crianças de uma faixa etária bem jovem Beatriz apresentava um desenho muitíssimo bem elaborado e enredos cativantes.

A série chegou a ser publicada também nos quatro últimos números da revista Crás! da editora Abril em 1975.

Para saber mais sobre o autor clique aqui.


Beatriz na revista Crás de agosto de 1975.