sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Bjão Bugre - 1984

Publicado na revista Tênis Ilustrado, Bjão Bugre era uma brincadeira com o famoso tenista internacional Björn Borg, que havia abandonado a carreira prematuramente, aos 26 anos, em 1983. 

Mais um personagem criado em 1984 pelo cartunista Novaes para o universo das revistas segmentadas.

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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Sacanésio - 1977


Publicada em 1977 no formato de um painel único, na página de quadrinhos do jornal paulistano Notícias Populares, Sacanésio é uma criação da cartunista Novaes.

Lembrando muito o clássico personagem O Amigo da Onça, de Péricles Maranhão, Sacanésio se diferencia deste por não buscar apenas prejudicar o próximo, muitas vezes Sacanésio faz maldades em proveito próprio, além de apresentar dois dentes caninos proeminentes, o que lhe conferia uma aparência vampiresca.

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Sobre o autor, encontramos em sua página pessoal

Otávio Novaes

Caricaturista, ilustrador, cartunista, artista plástico, paulistano, budista,  pisciano no zodíaco e cavalo no horóscopo chinês.

Sou filho de chargista, o Otávio, que trabalhou no jornal Última Hora do grande Samuel Wayner. Comecei no extinto jornal Notícias Populares em 1973.

Em 1976 meu primeiro registro em carteira, na Folha da Tarde, que mudou seu nome para  Agora. Saí em 1991 e tive uma rápida passagem pelo Jornal da Tarde. No mesmo ano fui para a Gazeta Mercantil que encerrou suas atividades em 2009. Paralelamente publicava charges no Jornal do Brasil até 2008 e uma página de humor na revista Forbes Brasil.

Ganhei o prêmio HQMix com um álbum de charges em forma de tiras diárias, chamado SIR NEY, que conta a história do mandato do presidente Sarney. No mesmo ano, 1991, ganhei o prêmio Ângelo Agostini como melhor roteirista de tira cômica, pelo mesmo personagem e, em 2011, fui homenageado pela AQC recebendo a medalha Jayme Cortez como mestre do quadrinho nacional.

Para conhecer outras criações de Novaes clique aqui, aqui e aqui


sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Capitão Bandeira - 1974



Capitão Bandeira apareceu pela primeira vez em dezembro de 1974 no Suplemento Quadrinhos da Folha de S. Paulo. Criado pelo cartunista Paulo Caruso e pelo arquiteto e designer Rafic Jorge Farah, Bandeira era um malandro carioca com uma filosofia bastante particular, meio esperta, meio mística, de chapéu e terno brancos. Circulava pelo morro e pelo asfalto na companhia de seu amigo Agenor Pantera e do professor Mitologicus Contemporanius, um guru e feiticeiro com práticas mágicas peculiares.

Essa aventura foi republicada em preto e branco no nº 9 da lendária revista independente Balão.


Capitão Bandeira em 1975 na revista Balão.

Em 1983, já com traça mais elaborado que viria a caracterizar Paulo Caruso em seus quadrinho políticos das série Bar Brasil e Avenida Brasil, o personagem ganhou um álbum de luxo lançado pela editora L&PM chamado As origens do Capitão Bandeira. Nessa publicação podemos conhecer a gênese do herói, sua ligação com partículas espaciais denominadas 'bolas de fogo' e com um urubu de nome Urublues. A aventura conta com a participação de várias personalidades do meio artístico, como o apresentador Chacrinha, a cantora Gal Costa e a modelo e jurada de programas de auditório Elke Maravilha.

 
Capitão Bandeira em 1983 pela editora L&PM.

Existe um filme de 1971, dirigido por Antônio Calmon, com roteiro do ator Hugo Carvana, chamado Capitão Bandeira contra o doutor Moura Brasil. Paulo Caruso declarou que o filme serviu de inspiração para os quadrinhos, mas as aventuras desenhadas têm muito pouco a ver com as histórias de Caruso e Rafic, a não ser o fato de Carvana aparecer nos desenhos 'interpretando' o personagem Charles, o ladrão honrado.

O Capitão teve ainda mais duas aventuras publicadas na revista Circo, no número 03, "O Rapto de Ipanema", e no número 04, "Miragem", em 1987 pela Circo Editorial.

Acima, Capitão Bandeira na revista Circo nº 04, 1987. 

 

Para saber mais sobre Paulo Caruso clique aqui.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Os Guerreiros Estelares - 1984


Os Guerreiros Estelares, criação de Arthur Garcia, foram publicados sob o formato de tiras semanais no jornal Noticias Populares (SP), ou NP como era conhecido, (aos domingos) de 22/04/1984 até 11/11/1984. Estas tiras publicadas em 1984, eram uma remontagem de uma história em páginas, escrita e desenhada por Arthur Garcia com lápis de 3 tiras adicionais e arte final de João Pacheco, em 1982.


Os Guerreiros Estelares apareceram na série O Anjo, também de Arthur Garcia, como coadjuvantes. Neste episódio o Anjo arrasta os Guerreiros Estelares para o passado quando buscava trazer de volta da morte o seu amor perdido (a mulher de sua primeira aventura), com auxilio de uma feiticeira, acabando por envolver nesta passagem o próprio Senhor das Trevas. Ao final desta aventura, todos são arremessados de volta para o futuro, incluindo o Anjo que se descobre abandonado lá com seus novos companheiros de aventura.


Gaius, Hayliana, Swordar, Skrig-ar e Damp formavam um grupo de párias do mundo de amanhã, mais precisamente, o mundo do ano 3015, fugitivos da prisão de Ka-voon, onde foram aprisionados injustamente. Gaius é um ex legionário que viu seu amigo morrer crucificado sem que fizesse nada para impedir, Skrig-ar é um caçador de escravos fugitivos, Swordar era um bárbaro condenado ao inferno das prisões e Damp era uma aberração de circo.

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Agradecimentos ao amigo Lancellot Martins.