sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Cia. Ltda. - Diário do Povo - 1976

Centrada em um grupo de amigos, entre eles João, Getúlio e Bororó, Cia. Ltda. foi criada pelo cartunista e roteirista Paulo Paiva e reunia uma série de gags hilariantes baseadas em trocadilhos e humor nonsense. João já havia aparecido com o título de Juão da Silva em uma página colorida no Suplemento Quadrinhos da Folha de S. Paulo em 1975.

Cia. Ltda. foi publicada no jornal campineiro Diário do Povo em 1976 e distribuída pelo assim chamado Clube do Gibi, um grupo de artistas que se reuniam na Livraria Gibi em São Paulo.

 

Agradecimentos ao desenhista Franco da Rosa. 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Os Presidiários - Diário do Povo - 1976

Criados por Paulo Paiva e Paulo César Munhoz, a mesma dupla que trabalhou em Chico Peste, Os Presidiários contava o dia a dia de uma dupla de encarcerados, um comprido e um baixinho, na mesma linha dos Fradinhos de Henfil. As aventuras eram centradas nas inúmeras tentativas de fuga dos personagens e seus relacionamentos conflituosos com a carceragem e com os outros detentos.

Os Presidiários já haviam sido publicados anteriormente em formato de página colorida no Suplemento Quadrinhos da Folha de S. Paulo com o nome de MeSolta! em 1975.

Os Presidiários foi publicada em 1976 no Diário do Povo de Campinas - SP - dentro da ação de distribuição de tiras promovida pelo Clube do Gibi, grupo de artistas que se reuniam em torno da antiga Livraria Gibi em São Paulo, Capital.

Para saber mais sobre Paulo Paiva clique aqui.


sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Diarake e Maçaneta - revista Afanásio Jazadji - 1985

Em 1985, ainda em seus primórdios, a editora Maciota lançou uma revista de assuntos policiais com o nome do repórter e radialista Afanásio Jazadji. Assim como em seu programa de rádio, a revista abordava assuntos da crônica policial com tons sensacionalistas, focando em crimes de assassinato, de preferência os mais violentos.

Para essa revista o cartunista e em dos fundadores da editora, Paulo Paiva, criou os personagens Diaraki e Maçaneta, dois investigadores de polícia pouco ortodoxos. As piadas primavam pelo humor negro, bastante adequado ao clima da revista.

Para saber mais sobre Paulo Paiva clique aqui.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Zé Curau - revista Coopercotia - 1964


Em 1964, quando Mauricio de Sousa deixou de fornecer as histórias de Hiroshi e Zezinho para a revista mensal Coopercotia o espaço foi assumido por Rivaldo Macedo, que criou o personagem Zé Curau

Zé Curau era um coelho caipira às voltas com sua esposa e dezenas de filhos. Pode-se dizer que era uma mistura de Coelho Caolho com Chico Bento, criações de Mauricio. As aventuras nem sempre eram humorísticas, em algumas edições específicas, como a de dezembro de 1964 por exemplo, Zé Curau contou a história da celebração das Festas de Natal.

Segundo a Wikipedia, a Coopercotia - Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC) - foi uma das maiores Cooperativas da Agricultura no Estado de São Paulo, fundada em 1927 por imigrantes japoneses no Brasil. A cooperativa manteve durante muitos anos a publicação da revista mensal com seu nome dirigida aos associados e ao público em geral, voltada a assuntos agrícolas e do meio rural. A CAC encerrou suas atividades em 1994.

Acima, Rivaldo na revista Pancada da editora Abril, 1979.

Para saber mais sobre Rivaldo Macedo clique aqui.


sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Espião Ninja - revista Combat Sport Ninjas - 1988

Nick, um instrutor de artes marciais é na verdade o Espião Ninja, famoso agente da Interpol.

Ao se apoderar de um misterioso microfilme com fotos de garotas, Nick descobre um esquema clandestino de tráfico de escravas brancas. Usando sua noiva Bárbara como isca, o Espião Ninja se infiltra clandestinamente num navio do tráfico e, depois de tremenda  e encarniçada luta, acaba destruindo o esquema criminoso.

Criado em 1988 por Franco de Rosa com desenhos de Mozart Couto e arte final de Gilvan Lira, o Espião Ninja foi publicado na revista Combat Sport Ninjas da editora N.A. em 1988.

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Sobre Gilvan Lira o site Arte Potiguar nos apresenta:

"Conceituado desenhista e artista plástico potiguar, com experiência na europa e diversos trabalhos publicados no sul do país, na área de quadrinho adultos. Ficou conhedido após pintar o painel da beatificação dos mártires de Uruaçu, uma gigantesca tela encomendada pelo Vaticano, que hoje encontra-se exposta em Roma (Itália). Natural de São Rafael (RN), Gilvan também esteve presente nos jornais diários publicando tirinhas em quadrinho de seu personagem Zé do Mouse. Com um traço firme e sua aperfeiçoada noção de anatomia humana, Lira faz parte da Editora Um e pode-se dizer que é um dos pais do livro Os Guerreiros das Dunas".

Para saber mais sobre Franco de Rosa clique aqui.

Para saber mais sobre Mozart Couto clique aqui.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Kauí - revista Crics - 1987


Kauí, um txucaapor na Guerra Fria, foi mais um trabalho da dupla Spacca, Marcelo Arbex, desta vez publicado em capítulos na revista juvenil Crics (Editora Lastri) a partir de abril de 1987.

Kauí, um índio amazonense, após uma explosão na Central de Pesquisas Nucleares do Brasil é atingido por um objeto desconhecido, na verdade um detonador de mísseis.

Atacado por agentes soviéticos, sequestrado por espiões norte-americanos e procurado pelo governo brasileiro, todos atrás do detonador, Kauí vai parar em Nova York e depois em Paris.

De volta à floresta amazônica Kauí acaba inadvertidamente acionando o dispositivo!

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Marcelo Arbex, nascido em 1961, é publicitário atuando em criação há cerca de 30 anos. Trabalhou nas agências Young & Rubicam, Salles DMB&B, Fischer & Justus,  Leo Burnett, TBWA e Z+ Havas, entre outras. Como redator e diretor de criação, trabalhou no Chile e nos EUA, criando para clientes como Fiat, Philip Morris, United Airlines, Alpargatas, Procter & Gamble, Banco do Brasil e Bradesco.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Tony Curte - revista Isto É - 1987


Lançado no suplemento humorístico Virado à Paulista da revista semanal Isto É em 1987, Tony Curte foi criado pelo publicitário Marcelo Arbex (1961) e pelo cartunista Spacca e contava as desventuras de um típico mauricinho paulistano às voltas com marcas de grife e com o consumo desenfreado típicos da geração yuppie. Pelas histórias podíamos perceber que Tony era simplesmente um pobre iludido vivendo de aparências.

O suplemento Virado à Paulista era coordenado pelo cartunista Miguel Paiva e dirigido ao reparte da revista que circulava no estado de São Paulo.


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

GouGon e Spacca - Folha de São Paulo - 1986

Com o advento do Plano Cruzado II, no governo do presidente José Sarney, os cartunista GouGon e Spacca passaram a produzir diariamente, para o jornal Folha de S. Paulo em 22/11/1986, uma charge em forma de tiras comentando os assuntos políticos e econômicos do período.

Os personagens da série eram, invariavelmente, governantes influentes na cena histórica da época. Apareciam regularmente o então prefeito Jânio Quadros, o Ministro da Fazenda  Dílson Funaro, o candidato a presidência Orestes Quércia e muitos outros.

Sobre esse trabalho Spacca comentou: 

"A diferença entre o que eu sabia da política de Brasília e a experiência do GouGon era absurda... Aprendi muito ilustrando essas tiras (a Folha poderia ter publicado tranquilamente os desenhos do autor, de traço elegante)".


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Henrique Gougon (1947) é chargista com forte atuação na imprensa brasiliense e autor dos livros Bateu, Levou; Onde está nossa bandeira?; Traçando a carta; A dosimetria das penas entre outros. Em seu livro Que país é este? (editora Mutirão, 1977) encontramos a seguinte biografia:

"GouGon é goiano nascido em Minas, criado no Rio, e que vive em Brasília. Trinta anos, jornalista profissional, já trabalhou no Estado de S. Paulo e no Jornal do Brasil, estando presentemente na Folha de S. Paulo onde é encarregado da cobertura da área diplomática. É também chargista do Jornal de Brasília, onde apresenta diariamente, na página de editoriais, um trabalho crítico muitas vezes discordante da própria linha expressa pelos editoriais.

GouGon é sobretudo um chargista atualizado que, embora habitando um contexto sofisticado, não perde de vista a natureza contraditória entre a vida governamental do Planalto Central e a realidade mais crua da sociedade brasileira".

Charge de Gougon para o livro Bateu, levou da editora Comunicação Popular, meados da década de 1990.

Sobre o cartunista Spacca, na graphic novel D. João Carioca (Companhia das Letras, 2008) encontramos biografia a seguir:

"Spacca (João Spacca de Oliveira) nasceu em 1964, em São Paulo, é cartunista e ilustrador. Fez storyboards para filmes publicitários no começo da carreira: depois, entre 1985 e 1995, criou charges políticas para o jornal Folha de S. Paulo e ilustrou o suplemento infantil Folhinha por dois anos. Escreveu histórias em quadrinhos para as revistas Níquel Náusea e Front, e também trabalhou com animação.

Atualmente faz charges para a versão on-line do Observatório da Imprensa e para publicações empresariais. Para a Companhia das Letrinhas, ilustrou O Mário que não era de Andrade, de Luciana Sandroni; O jogo da parlenda, de Heloísa Prieto; A reunião dos planetas, de Marcelo Oliveira e Vice- versa ao contrário, de vários autores. Escreveu e ilustrou Santô e os pais da aviação - A jornada de Santos-Dumont e de outros homens que queriam voar (vencedor do prêmio HQ-Mix 2006 nas categorias Desenhista Nacional, Edição Especial Nacional e Roteirista Nacional) e Debret em viagem histórica e quadrinhesca ao Brasil, ambos publicados pela Cia. das Letras. Em 2005, Spacca recebeu o primeiro prêmio de charge no Salão Internacional de Humor de Piracicaba".

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Os Zensetos - Caros Amigos - 2007

Série humorística criada por Alain Voss para a revista Caros Amigos em 2007, Os Zensetos, uma brincadeira com a mistura das palavras zen e insetos, contava as aventuras de Kiko e seu tio Hugo, dois artrópodes questionadores sempre criticando a guerra, a poluição, os agrotóxicos e outras atrocidades cometidas pelos seres humanos.

Para saber mais sobre o artista clique aqui.

 

Abaixo, Anarcity, uma das últimas histórias em quadrinhos produzidas por Alain Voss.

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Grupo de Intervenção Zebra - revista Crics - 1986

A partir de dezembro de 1986 o desenhista Alain Voss publicou em capítulos na revista juvenil Crics - editora Lastri - o série Grupo de Intervenção Zebra.

Na história, passada no Século XXI, a investigadora Nina e o agente androide Caco, ambos do Grupo Z, tentam desvendar o mistério de uma sequencia de crimes de ódio produzidos por misteriosas ondas de rádio. Tudo não passa de um plano de um antigo astronauta civil, um repórter enviado ao espaço para investigar vida extraterrestre. Ao ficar deformado por uma desastrada entrada na atmosfera terrestre, o astronauta tenta por em prática o seu plano de vingança e é, obviamente, impedido por Nina e Caco.