sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Betão & Cia - 1988


Baseado em suas experiências pessoais, nos amigos e colegas de escola, o artista Fernando Marques criou em 1977, quando ainda era muito jovem, Betão e seus amigos. Os personagens passaram a ser publicados em 1988 em um jornal de Petrópolis (RJ), com argumento de Vichi, e foram os primeiros a figurar em uma tira diária em um veículo daquela cidade. 

Em 1990, Betão & Cia (Guto, Lela, Lucky e outros) migraram para o suplemento Tribuninha, da Tribuna de Petrópolis, produzido por Fernando, Vichi, Robson Theobald e George Silva. Na Tribuninha Fernando publicava também outra produção sua, a Turma da Gatinha Tatá.

Em 1992 as tiras do Betão passaram a ser publicadas também em um jornal mensal em Petrópolis, o Jornal Cultural Obelisco. De 2009 até 2014 as tiras do Betão apareceram também no suplemento Diarinho, do jornal Diário do Vale, em Volta Redonda. Em 2013 o suplemento Tribuninha, com 8 páginas, deixou de ter esse formato. Foi reduzido para apenas meia página do jornal tradicional. E assim ficou até 2020, quando o jornal físico deixou de existir e a Tribuninha então acabou. Nesse meio tempo todo, Betão e seus amigos tiveram suas tiras publicadas em jornais informativos no Espírito Santo, São Paulo e em Portugal, tudo isso nos anos 90. Atualmente, além de aparecer nas páginas do autor nas principais redes sociais, eles também são publicados num jornal brasileiro nos Estados Unidos, o Brazilian Press, que é distribuído em 6 cidades americanas; e também no jornal Notícias em Português, no Reino Unido.

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Sobre o autor: Roberto Fernando Marques nasceu em maio de 1963, e desde pequeno gostava de quadrinhos e desenhos animados. Em 1974 criou seus primeiros personagens e seu primeiro caderno de histórias. O primeiro trabalho como ilustrador foi em 1977, quando ilustrou o livro Dicas Úteis para sua Cozinha, da Ediouro. Em 1986, elaborou o cartão de Natal da rede Transamérica de Rádio. Em 1989, criou algumas capas para os cadernos de uma indústria de papéis de Petrópolis. Foi onde a gatinha Tatá apareceu pela primeira vez. Depois disso dedicou-se mais à Tribuninha até que, em 1993, fez sua primeira revista em quadrinhos. Pegou o texto de um livro da escritora Stella Carr, adaptou para seus personagens e publicou a revista “O Segredo do Museu Imperial”. Lançou-a independente na Bienal do Livro de São Paulo, em 1994, que teve a participação da autora e do pessoal do stand da Editora Moderna. O suplemento Tribuninha acabou em 2020, circulando por cerca de 30 anos. O Diarinho, publicado semanalmente no jornal Diário do Vale, na região sul do interior do Estado do Rio de Janeiro circulou de 2009 a 2014.

Hoje, além das redes sociais, suas tirinhas são publicadas no jornal Brazilian Press, nos Estados Unidos; e também no jornal Notícias em Português, no Reino Unido.

Para conhecer mais clique aqui e aqui.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Menina Infinito - 2004

Menina Infinito retrata o cotidiano de Mônica, uma garota urbana ligada em filmes, livros e música da cena independente, e também o de seus amigos Pedro e Malu. Sem tiros ou explosões, a qualidade da série é justamente narrar e retratar a vida de pessoas comuns, que podem estar ao nosso lado em um vagão de metrô, passeando num parque ou numa casa noturna, seus amores e contradições.

Fabio Lyra (1976) criou a Menina Infinito em 2002, mas ela só estreou pra valer em 2004 nas páginas da revista independente carioca Mosh e no fanzine Alter(fan)nativo. Com um traço limpo e claro Menina Infinito ganhou um livro em 2008 pela editora Desiderata.

Menina Infinito também teve sua série no formato tiras, publicada aos domingos no jornal O Globo (RJ) a partir de maio de 2010 (imagens acima). Em 2015 ganhou uma revista em quadrinhos semestral pela editora Beleléu.

Paraconhecer outros trabalhos de Fábio Lyra clique aqui.



sexta-feira, 14 de outubro de 2022

O Crânio - 1988

O Crânio, criado por Francinildo Sena (1968), é um super-herói brasileiro bastante popular no meio independente. Surgiu em 1988 no fanzine Mini-HQ e foi publicado nas páginas do jornal Tribuna do Alto Oeste (RN), com desenhos de Marcelo Salaza, Rodrigo Fernandes e Mark Novoselic.

A Edu Manzano, Francinildo declarou: "Sim, é verdade O Crânio saiu em tiras no jornal Tribuna do Alto Oeste entre maio e outubro de 2009. Sempre nas segundas-feiras. A história da última tira ficou incompleta porque o jornal saiu de circulação antes da conclusão".

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Sobre O Crânio, no Guia dos Quadrinhos: "HARAN era um Príncipe do planeta Stron juntamente com o seu irmão KROK. Eles eram gêmeos, mas, totalmente opostos. KROK era um admirador declarado dos jogos violentos, enquanto HARAN era um pacifista nato que acabou pagando caro por isso. Na adolescência KROK tramou premeditadamente a morte do pai, o Imperador, e convenceu o Conselho de Justiça que HARAN teria sido o assassino e assumiu o poder.

Prendendo HARAN, KROK mandou fazer uma lavagem cerebral no irmão e o baniu. HARAN foi lançado no espaço em uma cápsula e vagou pelo universo por incontáveis ciclos até que a cápsula desgovernada caiu na terra. Mais precisamente na floresta Amazônica, no Brasil.

Descoberto pelas forças armadas do Governo Brasileiro, ele passou a ser caçado como um animal, e após algum tempo passou a ser rotulado pela imprensa como CRÂNIO. Devido a sempre escapar das investidas contra ele.

O CRÂNIO tem o poder de lançar raios pelas mãos e pelos olhos, além de voar. São dons naturais de todos os Stronianos (ou Stronamos) que não sofreram qualquer tipo de alteração pela atmosfera terrestre".

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Senninha - 1994

Apesar de ter sido lançada pela editora Abril e pela Ayrton Senna Promoções em fevereiro de 1994, poucos meses antes da morte do piloto Ayrton Senna (1960-1994), tanto o personagem Senninha quanto a revista em quadrinhos Senninha e sua Turma alcançaram grande sucesso. A revista em formatinho durou 99 edições, sendo publicada até abril de 1999, além de sair por outras editoras como Brainstore (1999) e HQ Maniacs (2008). O personagem e sua turma também participaram de muitas edições e campanhas educativas e sociais.

Senninha também teve sua série de tiras publicadas em vários jornais, como a Gazeta do Povo (PR) em 2002 (imagens acima).

A concepção visual do personagem ficou por conta de Ridaut Dias Jr e Rogério Martins. Nos créditos da revista constavam como desenhistas e argumentistas Assis Basso, Mário Mattoso, Marco A. Cortez, Alexandre Montandon, Dong Han Yi, entre outros.

Senninha e sua Turma nº 01, editora Abril, 1994.

Siga o Senninha - S.O.S. para o Trânsito - O Globo, 1998.

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Sobre os autores, nas redes sociais encontramos: "Ridaut possui 35 anos de experiência no mercado de animação e quadrinhos e já trabalhou nos mais renomados estúdios do Brasil. Criador do Personagem Senninha e sua Turma, trabalhou com Ayrton Senna no desenvolvimento do Estúdio Senninha. Hoje trabalha no Estúdio Ridaut com criação, produção e desenvolvimento de personagens e quadrinhos.

Ridaut morou em Lins até os 9 anos , depois mudou-se para São Paulo.

O desenhista ganhou projeção nacional logo no início de sua carreira quando começou a trabalhar com  Mauricio de Sousa, mas o destaque maior foi quando participou da elaboração do desenho do piloto de F1, Ayrton Senna o "SENNINHA". 

Senninha é um personagem de história em quadrinhos inspirado no piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, que foi fruto de admiração de seus criadores, Rogério Martins, que era publicitário e Ridaut Dias Júnior que era desenhista da Mauricio de Sousa Produções e o personagem surgiu em 1994. Depois do lançamento do personagem, montaram uma equipe com desenhistas, ilustradores e coloristas. Entre eles, estava o ilustrador Marco Antonio Cortez.

O desenhista Linense também é o autor do desenho criado para o campeão mundial de natação Cesar Cielo, ele criou o Cielinho".