sexta-feira, 30 de junho de 2023

A Bola do Dia - 1970

Em janeiro de 1970, o desenhista Messias de Mello (1904-1994) começou a produzir para o jornal A Gazeta (SP) a série diária A Bola do Dia. Eram um ou mais cartuns agrupados tratando de temas variados, em situações humorísticas sem compromisso.

Pouco tempo depois, em 1975, decide se aposentar, depois de 42 anos trabalhando para A Gazeta. Já não existia o jornal e a empresa havia se transformado em Fundação Cásper Líbero, passando então a se dedicar à pintura.

Para saber mais sobre Messias de Mello clique aqui

sexta-feira, 23 de junho de 2023

O Merecimento - 1976

Em outubro de 1976 o Jornal Espírita publicou a narrativa O Merecimento, desenhada por Messias de Mello. Mas qual seria a história por trás dessa história?

É simples, entre 1964 e 1968 o Anuário Espírita, do Instituto de Difusão Espírita, publicou seis adaptações de contos de Hilário Silva, dos livros Almas em desfile e A Vida Escreve, psicografadas pelos médiuns  Chico Xavier e Waldo Vieira e desenhadas por Messias de Mello.

Em O Merecimento é contada a história do operário Saturnino, que ao sofrer um grave acidente que lhe fere a mão direita acaba por descobrir que em outra encarnação foi um cruel sitiante que, por maldade, esmaga a mão de um trabalhador em um engenho de cana.

Todas as seis histórias, Dois Meses Antes; Pica-Pau; O Merecimento; Calvário Maternal; A Força do Exemplo e A Caso Pitanga;  foram reunidas no livro Messias de Mello e o Espiritismo em 2011 por Worney Almeida de Souza (WAZ) e publicadas pela editora Marca de Fantasia.

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Manoel Messias de Mello (Maceió, 16 de agosto de 1904 - São Paulo, 18 de outubro de 1994) foi um quadrinhista brasileiro filho de Severiano Rodrigues de Mello e de Tereza da Rocha Mello. Iniciou a carreira de ilustrador trabalhando para a Gazeta Juvenil, suplemento infantil do jornal A Gazeta. 

Nas páginas da Gazetinha, entre 1936 e 1939, criou diversos personagens, entre eles Pão Duro, Gibimba e Audaz, o Demolidor. 

Ao lado do escritor Armando Brussolo , realizou, de 1936 a 1939, diversas histórias em quadrinhos de aventura publicadas em capítulos, como Capitão Blood, Sherlock Holmes, o Homem Elétrico, A conquista das esmeraldas. A sua criação Audaz, o demolidor consiste em um robô gigante e surgiu inicialmente no ano de 1938, em uma edição da revista A Gazetinha . O heroico Audaz era operado por três personagens humanos: o Doutor Blum , o garoto-prodígio Jaques Ennes, e o galã Greggor. A partir de 1949 a série passou a ser editada na na nova versão da revista Gazeta Juvenil .

Também ilustrou O Raio da Morte, Bascomb – o Terror de Ferney, À Roda da Lua baseada nos romances Da Terra à Lua (1865) e sua sequência À Roda Da Lua (1869) de Júlio Verne, O enigma do espectro de James Hull, entre outros trabalhos feitos para esse suplemento.

Colaborou com o jornal Gazeta Esportiva, criando charges esportiva. Na década de 1950, produziu para a La Selva, HQs baseadas no nos palhaços Arrelia e Pimentinha e nos atores Oscarito e Grande Otelo.

Recebeu o prêmio de Mestre do Quadrinho Nacional na primeira edição do Prêmio Angelo Agostini, em 1985. Seu filho, Daniel Messias tornou-se um conhecido animador, trabalhando para várias empresas de animação.


sexta-feira, 16 de junho de 2023

Agnus Dei - 2002

Agnus Dei (Cordeiro de Deus), tira humorística criada pelo desenhista Érico em 2002 e publicada no jornal O Estado do Maranhão (MA) em 2002. Na linha do Dr. Macarra de Carlos Estevão, contava as desventuras de um sujeito mentiroso que transformava seus fracassos em atitudes heroicas.

Érico Junqueira Ayres (26 de maio de 1948 - 24 de março de 2024), nasceu na Bahia mas mudou-se nos anos 1980 para o Maranhão, onde começou a trabalhar com humor gráfico. Exerce seu ofício há mais de quarenta anos e tem vários livros publicados, entre eles: Humor em risco, 1998, editor Parma - SP; Cachaça com pimenta, 2005, editora Santa Clara - MA e Caricaturas, 2005, editora Santa Clara - MA.

Com mais de uma centena de prêmios conquistados em vários salões de humor no Brasil e no exterior, publicou cartuns em vários jornais do Brasil como O Pasquim, Hora do Povo, Diário da Noite e O Estado do Maranhão.

Na sua página nas redes sociais Érico publicou a sequencia abaixo.



sexta-feira, 9 de junho de 2023

Grafter - 1982

Roberto Portela (desenhos) e Wilde Câmara Portela (história e roteiros) criaram Grafter em 1981 para a revista Histórias do Faroeste nº 25 da Editora Vecchi. Por intermédio do editor português Rossaudo Pinto, foi distribuído no formato de tiras e  publicada em jornais diários, semanários e revistas mensais da Europa pela agência Feriaque.

Grafter é um ex-traficante de drogas e ex-falsificador de dólares nas cidades da Costa Leste americana que, regenerado, se torna um justiceiro no Velho Oeste.

Posteriormente, Grafter foi publicado diariamente no Diário de Pernambuco a partir de 16 de março de 1989 persistindo até quatro de junho do mesmo ano.

Para saber mais sobre os autores clique aqui e aqui.


sexta-feira, 2 de junho de 2023

Dudu - 1981

Dudu é uma tira humorística desenvolvida pelo cartunista Melado em 1981 para o jornal O Estado de Minas.

João Batista Melado (1953), é ilustrador, cartunista e quadrinista. Trabalhou nos jornais Estado de Minas, Diário do Comércio e Diário da Tarde (MG). Participou do 1º Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), sendo premiado com a menção honrosa pelo trabalho Terra à Vista.

Como ilustrador participou do livro A Onça Pintada de Clareado, de Maria Ribeiro Pires; O Macaco Espertalhão e A Onça e a Coelha entre outros. Quadrinizou o romance Memorias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, junto com Wellington Srbek.


Acima, Melado na revista Uai!! em 1979.


Acima, Melado na revista Graffiti - 76% Quadrinhos nº 13 em 2005.