sexta-feira, 25 de novembro de 2022

As Aventuras de Jabuca - 1961

As aventuras de Jabuca, tira em quadrinhos de J.C.Lobo, que começou a ser publicada em 9 de agosto de 1961, no suplemento A Tribuninha, do jornal A Tribuna de Santos (SP).

Jabuca iniciou como integrante das Aventuras de Patolo e Patilda do jornalista Hamleto Rosato, editor de A Tribuninha e que foi publicado em capítulos semanais no jornal a partir de 24 de agosto de 1960 e posteriormente reunidos em livro, mas ao contrário dos seus companheiros de texto as tiras de Jabuca tiveram vida efêmera.

Junto com seus amigos Soneca, Vareta e Desbotado, Jabuca vivia aventuras simples de caráter ético e moral.

Jabuca também era a apelido do Jabaquara Atlético Clube, time santista que existente até nossos dias.

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Conquistadores do Espaço - 1952

A série Conquistadores do Espaço estreou em 16 de novembro de 1952 no Jornal do Dia (RS). Ocupando a Página Infantil do periódico, era publicada geralmente aos domingos. Com roteiros de Marcomiro Jr. (Marcomiro Leite Filho) e desenhos de Adão F. Gonçalves a tira conta a história do Dr. Márcio César formado na Universidade de Estudos Cósmicos e que trabalha na construção da espaçonave Centúria. Ele; Tânia, a copiloto, e o cinegrafista Rui; pretendem alcançar o planeta Órbiton.

As aventuras foram interrompidas no capítulo 22 de maio de 1953.

Marcomiro Jr., jornalista pernambucano, veio do Jornal do Comércio, de Recife, e foi contratado pelo Jornal do Dia, onde dirigia a Página Infantil com o pseudônimo de Tio Lucas, além de trabalhar no Departamento de Publicidade e colaborar com o Suplemento Internacional.

Adão F. Gonçalves cursou artes plásticas e foi contratado pelo jornal aos 24 anos fazendo ilustrações e trabalhando no Departamento de Publicidade do veículo.

Ilustração de Adão F. Gonçalves para o Jornal do Dia em 1952,

Agradecimentos ao amigo Francisco Dourado. Para ler a série completa dos Conquistadores do Espaço clique aqui.

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Armação Ilimitada - 1986

Aproveitando o nome da série de grande sucesso da Rede Globo, Armação Ilimitada fazia uma crítica contundente à política social e econômica do governo do presidente José Sarney (1985-1990).

Foi publicada no jornal Sindiluta, do Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos de São Paulo. Sempre em tom de denúncia, mas nunca esquecendo o bom humor, os personagens Navalha, Baiano, Zenaide, Fuinha e Seu Otávio representavam um microcosmo do ambiente operário da época.

A série foi produzida pelos cartunistas Bira Dantas e Francisco Marcatti.

Sobre sua experiência na imprensa sindical Bira Dantas escreveu: "Desde 1980 eu exercia a atividade de chargista em paralelo à de quadrinhista. Em abril de 1982 fui contratado pelo Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos de SP. Na época eu ainda era desenhista do Gibi dos Trapalhões da Bloch produzido no estúdio Ely Barbosa em SP. Em 1980 eu havia produzido charges e quadrinhos para a Chapa de Oposição Sindical. Os boletins eram redigidos pelo jornalista Valdeci Verdelho. Quando ganharam a eleição no sindicato, convidaram o Valdeci a montar um departamento de imprensa. Ele convidou Joaquim de Carvalho para diagramação e projetos gráficos, Maria Módolo para digitação e eu como chargista. De cara, criou o Sindiluta, um boletim informativo diário formato A4, frente e verso, 2 cores, com tiragem de 8 mil exemplares. Depois o departamento foi ampliado com a contratação do diagramador Dimaz Pimenta e mais a jornalista Eliane. Em 1983, Marcatti cobriu minhas férias fazendo as charges do Sindiluta (escreveu um depoimento com esta experiência pro Fanzine Quadrix de Worney). Em 1984, Valdeci saiu e foram contratados os jornalistas Rui Costa Pimenta, César Nogueira, o diagramador Wagner Pinto de Rocha e o quadrinhista Francisco Marcatti, que produziu ilustrações e cartazes pro Sindicato. Em 1985 Marcatti editou a coletânea "Bira, quem diria, você é um subversivo!" com charges publicadas no Sindiluta, onde publicamos duas séries em Quadrinhos "Armação Ilimitada" e "Arrocho Salarial", roteirizada por mim e desenhadas por nós dois. Marcatti foi trabalhar no departamento de imprensa da CUT SP e acabou nos deixando. Logo depois foi contratada a jornalista Elizete e o cartunista Paulo Monteiro que criou a série de tiras da Mimi (personagem que ele publicava como "Mimi a metaleira" no Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André), Meia-Noite, entre outros. Paulo Monteiro saiu e o Sindicato contratou o cartunista Custódio. Deixei o Sindicato em 1988".

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Garota Dourada - 1983

Garota Dourada foi um longa-metragem brasileiro produzido em 1983 com direção de Antônio Calmon e é uma continuação do filme Menino do Rio de 1981, também de Calmon.

Na história, depois de ser abandonado por sua esposa, o surfista Ricardo Valente (André de Biase) decide ir para o litoral catarinense na companhia de sua filha e do astro de rock Zeca (Sergio Mallandro). Lá ele se apaixona por Diana (Bianca Byington) e desperta fúria do inescrupuloso Betinho (Roberto Bataglin), também apaixonado pela moça. Os dois travarão uma disputa pelo coração de Diana, a "garota dourada".

Duas semanas antes da estreia em 25 de dezembro, foram lançados nos joranis anúncios de página inteira em que algumas sequencias do filme eram contadas em forma de tiras em quadrinhos, como em um trailer desenhado. No último anúncio, no Natal de 1983, o público era convidado a ver o restante das aventuras nos cinemas.

Nos anúncios, produzidos pela agência de propaganda Esquire, os atores eram retratados com bastante fidelidade e os desenhos foram produzidos pelo ilustrador argentino radicado no Brasil desde 1968 Alberto Garcia, na época funcionário da agência.

Auto-retrato de Alberto Garcia.