A Folha de São Paulo era publicada diariamente da seguinte maneira: Folha da Manhã, Folha da Tarde e Folha da Noite, com os subtítulos 1ª, 2ª e 3ª edição da Folha de S. Paulo, respectivamente, mas na prática eram jornais diferentes.
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O texto das tiras é do jornalista português Fernando Correia da Silva (1931-2014). Nascido em Lisboa em 28 de julho de 1931, exilou-se no Brasil em 1954 devido a perseguições políticas. Aqui trabalhou na Folha de S. Paulo e fundou a editora de livros infantis Giroflé e o jornal Portugal Democrático. Regressa à sua pátria natal em 25 de abril de 1974 onde vem a falecer em 18 de julho de 2014.
Abaixo, Mauricio de Sousa homenageia Álvaro de Moya em 1970 no jornal Última Hora.
Álvaro é bastante conhecido e a Wikipedia traz a seguinte biografia:
Álvaro de Moya (São Paulo, 1930 — São Paulo, 14 de agosto de 2017) foi um jornalista, escritor, produtor, ilustrador e diretor de cinema e televisão. É considerado por alguns como o maior especialista em histórias em quadrinhos do Brasil.
Professor aposentado da Universidade de São Paulo, foi um dos organizadores da Primeira Exposição Internacional de Histórias em Quadrinhos (junto com Jayme Cortez, entre outros), em 1951, na cidade de São Paulo. Além de ser a primeira exposição de quadrinhos da história do Brasil, foi de ineditismo também para o mundo.
Ilustração de Moya para uma matéria sobre quadrinhos na revista realidade, 1967.
Atuou por muitos anos na televisão, onde desenhou os letreiros de inauguração da TV Tupi. Moya esteve na equipe de inauguração da TV Bandeirantes. Ele foi diretor da TV Excelsior onde criou conceitos e estruturas que revolucionaram a maneira de se fazer TV na época e que de certa forma persistem até hoje. Representou o Brasil em vários congressos sobre quadrinhos no mundo, como em Roma, Buenos Aires, Nova York e em Lucca, um dos principais do mundo. Correspondente da revista Wittyworld, dos Estados Unidos, foi colaborador de enciclopédias editadas na França, Espanha, Itália e Estados Unidos. Escolhido pela Universidade La Sapienza, de Roma, foi o único representante da América Latina em evento realizado na Itália, visando discutir o centenário dos comics.
Fez também charges e ilustrações com temáticas nacionalistas. Na Editora Abril, fez capas para as revistas em quadrinhos Disney: O Pato Donald e Mickey. Produziu quadrinizações de A Marcha, de Afonso Schmidt, para a Editora Brasil América; Macbeth de William Shakespeare para a Editora Outubro e a biografia de Zumbi dos Palmares para Editora La Selva.
Acima, ilustrações de Álvaro de Moya para o livro O Pastorinho de Aroer, de Luís Gonzaga Fleury, Editora do Brasil.
Em 1970, lançou o livro Shazam!, o livro não se resume apenas a fazer um pesquisa sobre a história dos HQs, mas conta com a colaboração de especialistas que debatem acerca da influência pedagógica e psicológica dos quadrinhos e a sua influência na cultura, tratando as HQs não somente como puro entretenimento, mas sim como um meio de comunicação que merece atenção por parte dos acadêmicos. Em 1976, traduziu e fez o prefácio para a edição brasileira de Para ler o Pato Donald de Ariel Dorfman e Armand Mattelart, publicada pela editora Paz e Terra.
Agradecimentos ao amigo Francisco Ucha.
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