sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Murilão e Careca - 1972


Em novembro de 1972, ainda muito jovem, com apenas 15 anos, o cartunista Luiz Mondego (30 de janeiro de 1957) apresentou no suplemento semanal O Jotinha, de O Jornal (RJ), a série humorística Murilão e Careca.


Nessa época o cartunista Ota (Otacílio D'Assunção Barros, 1954-2001) publicava em O Jornal a tira diária Os Birutas. Posteriormente, quando passou a editar a revista MAD para a editora Vecchi, Ota aproveitou o talento artístico de Mondego nessa publicação. Mondego deixou o mundo das artes gráficas para se dedicar integralmente às artes plásticas, principalmente à pintura em telas.

 

Acima, Mondego na revista MAD nº36, editora Vecchi, junho de 1977.

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No site da galeria Dom Quixote encontramos a seguinte biografia de Mondego: 

"Luiz Antônio da Costa Mondego, Nasceu no Rio de Janeiro. Começou sua vida profissional na extinta revista o Cruzeiro como desenhista de quadrinhos, onde conheceu o letrista Manoel Tenreiro, filho do renomado artista Joaquim Tenreiro com quem manteve uma forte amizade. Manoel o convidou a estudar pintura e Mondego aceitou o conselho do amigo começando a ter aulas com o aquarelista Waldir Granado, ainda na década de setenta. Em 1980, foi convidado a trabalhar no Jornal do Brasil como ilustrador. Em 1984, aceitou um convite para chefiar o departamento de artes do Jornal o Dia, nessa época Luiz Mondego produzia ilustrações para diversas revistas, fazia cartoons, caricaturas e capas de livro, discos, além de desenvolver a produção de seus quadros. Em 1990, foi convidado pelo galerista Paulo Cesar para fazer parte do quadro de pintores da Bourguese, sua galeria. Foi aí que definitivamente Mondego deixou a imprensa e se dedicou inteiramente à pintura. Em 1995, fez sua primeira individual na Galeria Bourguese do Shopping da Gávea. Dessa época até os dias de hoje, Luiz Mondego expõe em galerias no Brasil, Europa e Estados Unidos. Membro da Academia Brasileira de Belas Artes, ocupando a cadeira CL 23".

 
Acima, Mondego na revista O Cruzeiro, 1973.

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