Zumbi 3015
Publicado no jornal Notícias Populares em forma de tiras semanais (aos domingos) de 24/07/1983 até 04/12/1983, contava a história de Zumbi que, logo após a destruição do Quilombo dos Palmares, teria sido levado para o ano de 3015 para liderar um êxodo da população da Terra rumo às estrelas, por conta da destruição do sol por uma raça alienígena. Contudo, Zumbi escolhe permanecer na Terra e liderar uma revolta contra estes mesmos alienígenas, auxiliado pela garota que o levou para o futuro, Cibelle, seu mentor, um alienígena de nome M’strre, e um capitão do mato do futuro, se autodenominando Esquadrão Palmares.
Publicado no jornal Notícias Populares em forma de tiras semanais (aos domingos) de 24/07/1983 até 04/12/1983, contava a história de Zumbi que, logo após a destruição do Quilombo dos Palmares, teria sido levado para o ano de 3015 para liderar um êxodo da população da Terra rumo às estrelas, por conta da destruição do sol por uma raça alienígena. Contudo, Zumbi escolhe permanecer na Terra e liderar uma revolta contra estes mesmos alienígenas, auxiliado pela garota que o levou para o futuro, Cibelle, seu mentor, um alienígena de nome M’strre, e um capitão do mato do futuro, se autodenominando Esquadrão Palmares.
As tiras foram escritas e desenhadas por Arthur Garcia e algumas delas foram arte finalizadas por João Pacheco (1961-1995) em 1983.
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Sobre os autores:
Na Wikipedia - Arthur Garcia da Rosa (13 de agosto de 1963).
Inicou a carreira de quadrinista aos 18 anos na editora Grafipar de Curitiba, desenhando quadrinhos eróticos, posteriormente, produziu quadrinhos do Zorro para a EBAL, em 1985, formou-se em Educação Artística, e passou a desenhar Os Trapalhões para a Bloch Editores, através do estúdio de Ely Barbosa. Em 1988, muda-se para Portugal, onde ganha em 1990, o Prêmio O Mosquito, ao voltar ao Brasil, desenha para a revista Heróis da TV da Abril Jovem, histórias do super-heróis de tokusatsus da Toei Company: Jaspion, Changeman e Maskman e a revista em quadrinhos do Sergio Mallandro, também publicada pela Abril, logo em seguida, produz para diversas editoras as séries Piratininga, da revista Porrada Special, da Editora Vidente e de Os Novatos, da revista Nova Escola, Street Fighter, Pulsar, Cyborg Zeta-7 na revista Desenhe & Publique Mangá, Gamemon e Daniel – o anjo da guarda para a Editora Escala, Blue Fighter de Alexandre Nagado para a Editora Trama, no mercado franco-belga, publicou as séries Os Cruzadinhos e Jeroen et Klass no jornal belga Gazette Van Machellen, através de agenciamento da Commu International.
Em 1999, começou a produzir manuais de Como desenhar, sobretudo no ensino de técnicas do estilo mangá. Em 2000, ilustrou a revista Luana e sua Turma com roteiros de Oswaldo Faustino e Júlio Emílio Braz publicada pela Editora Toque de Midas.
Em 2003, publicou a história Um certo Cesar Bravo – Lubisome, com arte-final de Silvio Spotti na antologia Mangá Tropical, organizada por Alexandre Nagado com prefácio de Sônia Luyten e publicada pela Via Lettera, em 2004, publicou a graphic novel Nosferatus, que mistura elementos de horror, ficção científica e aventura, que teve a participação de Silvio Spotti (arte-final) e Vanderfel (coloração em tons de cinza) e Neuza Gonçalves (letras). Em 2007, fez parte do juri do 3º Salão de Humor de Paraguaçu Paulista. Publicou a série "Curso Relâmpago de Mangá nas páginas da revista Neo Tokyo da Editora Escala.
Em 2010, ilustrou a revista Didi & Lili - Geração Mangá, baseada no personagem de mesmo nome do humorista Renato Aragão e sua filha, a atriz Lívian Aragão. Em 2011, foi um dos artistas responsáveis pela arte da adaptação de Noite na Taverna de Álvares de Azevedo, roteirizada por Reinaldo Seriacopi para a série Clássicos Brasileiros em HQ da Editora Ática. Em 2013, ao lado de Flavio Soares, produziu a capa de Velozes e Vorazes, livro ilustrado escrito por Ataíde Braz com arte interna de Mozart Couto, publicado pela Editora Minuano e uma história em quadrinhos baseada em Jacques DeMolay, criação e roteiro de Fabrício Grellet, com arte de Silvio Spotti e Arthur Garcia, e cores de Carolina Pontes, publicada pelo Grupo ArteOfício.
Em 2019, para a editora Melhoramentos, ilustrou uma adaptação de O Alienista de Machado de Assis, com roteiros de de Franco de Rosa.
Venceu o Prêmio Angelo Agostini três vezes, na categoria roteirista (1994), desenhista (1995) e mestre do quadrinho nacional (2017).
No Guia dos Quadrinhos - João Pacheco (1961 - 12 de novembro de 1995)
Antes de trabalhar com quadrinhos, João Carlos Pacheco de Mendonça teve seu primeiro trabalho artístico no departamento de arte do Anglo Vestibulares, em São Paulo. Mas foi seu talento para a arte sequencial que o tornou respeitado. Seu primeiro trabalho de destaque foi Orion, em parceria com Mario Dimov, na revista Superficção da Editora Press, em 1986. Também desenhou os heróis japoneses Maskman e Cybercop para a editora Abril, entre 90 e 91, além de vários trabalhos de merchandising. Após desenhar algumas histórias eróticas (roteiros de Ataíde Braz), seu trabalho deslanchou: no final de 92, na revista Pau-Brasil (ed. Vidente), foi publicado o primeiro episódio de Meta-Humanos, uma saga de super-heróis que se passa no futuro do Brasil, criada em parceria com Arthur Garcia. No mesmo período, produz a série cômica Renato Cairo, outra parceria com Garcia, desta vez para a revista Interquadrinhos, da editora Ondas. Ainda em 92, publicou em um jornal da Bélgica a série de tiras policiais Zaire Connection (roteiro de Ataíde Braz).
No final de 93 lança pela editora Vidente a revista Cyber: Máquinas + Heróis. Lá, o conceito dos meta-humanos é expandido para outros personagens, como Combatrons e Super Heróis Brás S. A., que passam a constituir o Metaverso. A revista durou três números.
Em 1994, Pacheco e Arthur Garcia produzem para a editora Price a revista Esquadrilha da Fumaça, quadrinizando as aventuras dos membros do Esquadrão de Demonstração Aérea da Aeronáutica. Durante o evento de promoção da revista, João voou de carona num dos aviões da Esquadrilha, fazendo piruetas a mais de 400 Km/h. A revista da Esquadrilha durou quatro números. Na mesma época, pela editora Escala, Pacheco e Garcia lançam Força Ômega, que durou três números. Além dos heróis homônimos (roteiro de Arthur Garcia e desenhos de Pacheco), na revista também foi lançado o herói Pulsar, criação conjunta.
No final de 94, Pacheco começa a sofrer paralisia facial, que aos poucos se expande para o resto do corpo. No início de 95 é hospitalizado, quando é descoberto um tumor cerebral, sem possibilidades de ser operado.
Faleceu em 12 de novembro de 1995.
Antes de trabalhar com quadrinhos, João Carlos Pacheco de Mendonça teve seu primeiro trabalho artístico no departamento de arte do Anglo Vestibulares, em São Paulo. Mas foi seu talento para a arte sequencial que o tornou respeitado. Seu primeiro trabalho de destaque foi Orion, em parceria com Mario Dimov, na revista Superficção da Editora Press, em 1986. Também desenhou os heróis japoneses Maskman e Cybercop para a editora Abril, entre 90 e 91, além de vários trabalhos de merchandising. Após desenhar algumas histórias eróticas (roteiros de Ataíde Braz), seu trabalho deslanchou: no final de 92, na revista Pau-Brasil (ed. Vidente), foi publicado o primeiro episódio de Meta-Humanos, uma saga de super-heróis que se passa no futuro do Brasil, criada em parceria com Arthur Garcia. No mesmo período, produz a série cômica Renato Cairo, outra parceria com Garcia, desta vez para a revista Interquadrinhos, da editora Ondas. Ainda em 92, publicou em um jornal da Bélgica a série de tiras policiais Zaire Connection (roteiro de Ataíde Braz).
No final de 93 lança pela editora Vidente a revista Cyber: Máquinas + Heróis. Lá, o conceito dos meta-humanos é expandido para outros personagens, como Combatrons e Super Heróis Brás S. A., que passam a constituir o Metaverso. A revista durou três números.
Em 1994, Pacheco e Arthur Garcia produzem para a editora Price a revista Esquadrilha da Fumaça, quadrinizando as aventuras dos membros do Esquadrão de Demonstração Aérea da Aeronáutica. Durante o evento de promoção da revista, João voou de carona num dos aviões da Esquadrilha, fazendo piruetas a mais de 400 Km/h. A revista da Esquadrilha durou quatro números. Na mesma época, pela editora Escala, Pacheco e Garcia lançam Força Ômega, que durou três números. Além dos heróis homônimos (roteiro de Arthur Garcia e desenhos de Pacheco), na revista também foi lançado o herói Pulsar, criação conjunta.
No final de 94, Pacheco começa a sofrer paralisia facial, que aos poucos se expande para o resto do corpo. No início de 95 é hospitalizado, quando é descoberto um tumor cerebral, sem possibilidades de ser operado.
Faleceu em 12 de novembro de 1995.
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