Com a medalha de prata ganha pelo Brasil nas Olimpíadas de 1984, o voleibol subitamente ganha espaço em todo o território nacional, abrindo espaço para que a Cartaz Editorial lançasse a revista Saque, que começou com o subtítulo "a revista do vôlei" e depois passou para "a revista do esporte".
A Saque tinha até um espaço fixo reservado às histórias em quadrinhos. Com criação de Campos de Moraes, desenhos de Mozart Couto e cores de Tieko, a seção mostrava os principais esportistas dessa modalidade em aventuras fantasiosas, sempre tendo o vôlei como pano de fundo. Bernard, Montanaro e William eram algus dos atletas que participavam das histórias, além de Virgínia, a tiete de plantão.
Sobre Mozart Couto, a Enciclopédia dos Quadrinhos (Goida / André Kleinert; L&PM - 2011) nos trás:
COUTO, Mozart - Brasil (1958)
Mozart Cunha Couto, mineiro de Juiz de tomou-se um dos melhores desenhistas de quadrinhos dos últimos trinta anos. Desde sua primeira história, Presente de aniversário, publicada pela Grafipar, em 1979, Mozart mostrou em desenhos bonitos, limpos, quase clássicos, uma categoria que o tempo e a atividade quase permanente nos quadrinhos aperfeiçoaria de forma marcante. Na Grafipar - para a qual fez dezenas de histórias - sem entretanto, deixar de lado as exigências pessoais de capricho e qualidade - teve que sintetizar sua linha criativa para o sexo junto com ficção científica, terror, western e aventuras selvagens. Apesar dessas exigências comerciais, Couto logo estava partindo para outros caminhos. Para a D-Arte (Calafrio e Mestres do Terror) colaborou desde os primeiros números (inicio da década de 80) criando histórias de um horror gótico da melhor qualidade. Desenhou também
séries onde heroísmo e magia em reinos fantásticos se realizavam muitas vezes bem melhor que o modelo tradicional (Conan). Dessa fase são O mago e o guerreiro e Hakan.
Para a Cedibra desenhou, com a categoria de sempre, Futebol e Raça, que lamentavelmente ficou em três edições, uma das melhores séries esportivas já publicadas no país.
Em 1986, com seu trabalho reconhecido no exterior, fez especialmente para a Bélgica O Viajante, só em 1989 publicado em álbum completo no Brasil.
Obteve espaço na Abril, em especial na revista Aventura e Ficção, onde suas histórias em nada perderam para mestres como José Ortiz, Manfred Sommer, Adolfo Usero e outros.
No final dos anos 1990, o talento de Mozart Couto consegue introduzi-lo no seleto mercado europeu, publicando álbuns e tiras na França, Bélgica e outros países. Isso ajudou a levá-lo às editoras norte-americanas (DC, Dark Horse e Marvel), mas sempre com os olhos voltados ao seu país.
Álbuns editados: Sexdroide (Nova Sampa, 1992); Crônicas da província (Via Lettera, 1999), com roteiro de Wander Antunes; O dilema de Gilvath (Floss Ed., 2000), com roteiro de Alvimar Anjos; Mozart Couto desenhando arte fantástica (Opera Graphica, 2001); Biocyberdrama (Opera Graphica, 2003), com roteiro de Edgar Franco; e Boa sorte de Solano Domingues (Desiderata, 2007), com roteiro d Wander Antunes. Álbuns coletivos: Brasilian Heavy Metal (Comix Book Shop, 1996) e MSP + 50 - Maurício de Sousa por mais 50 artistas,2010). Mozart foi capista do álbum Cangaceiros, homens de couro (Cluq Ed., 2004), de Wilson Vieira e Eugênio Colonnese.
Sobre Mozart Couto, a Enciclopédia dos Quadrinhos (Goida / André Kleinert; L&PM - 2011) nos trás:
COUTO, Mozart - Brasil (1958)
Mozart Cunha Couto, mineiro de Juiz de tomou-se um dos melhores desenhistas de quadrinhos dos últimos trinta anos. Desde sua primeira história, Presente de aniversário, publicada pela Grafipar, em 1979, Mozart mostrou em desenhos bonitos, limpos, quase clássicos, uma categoria que o tempo e a atividade quase permanente nos quadrinhos aperfeiçoaria de forma marcante. Na Grafipar - para a qual fez dezenas de histórias - sem entretanto, deixar de lado as exigências pessoais de capricho e qualidade - teve que sintetizar sua linha criativa para o sexo junto com ficção científica, terror, western e aventuras selvagens. Apesar dessas exigências comerciais, Couto logo estava partindo para outros caminhos. Para a D-Arte (Calafrio e Mestres do Terror) colaborou desde os primeiros números (inicio da década de 80) criando histórias de um horror gótico da melhor qualidade. Desenhou também
séries onde heroísmo e magia em reinos fantásticos se realizavam muitas vezes bem melhor que o modelo tradicional (Conan). Dessa fase são O mago e o guerreiro e Hakan.
Para a Cedibra desenhou, com a categoria de sempre, Futebol e Raça, que lamentavelmente ficou em três edições, uma das melhores séries esportivas já publicadas no país.
Em 1986, com seu trabalho reconhecido no exterior, fez especialmente para a Bélgica O Viajante, só em 1989 publicado em álbum completo no Brasil.
Obteve espaço na Abril, em especial na revista Aventura e Ficção, onde suas histórias em nada perderam para mestres como José Ortiz, Manfred Sommer, Adolfo Usero e outros.
No final dos anos 1990, o talento de Mozart Couto consegue introduzi-lo no seleto mercado europeu, publicando álbuns e tiras na França, Bélgica e outros países. Isso ajudou a levá-lo às editoras norte-americanas (DC, Dark Horse e Marvel), mas sempre com os olhos voltados ao seu país.
Álbuns editados: Sexdroide (Nova Sampa, 1992); Crônicas da província (Via Lettera, 1999), com roteiro de Wander Antunes; O dilema de Gilvath (Floss Ed., 2000), com roteiro de Alvimar Anjos; Mozart Couto desenhando arte fantástica (Opera Graphica, 2001); Biocyberdrama (Opera Graphica, 2003), com roteiro de Edgar Franco; e Boa sorte de Solano Domingues (Desiderata, 2007), com roteiro d Wander Antunes. Álbuns coletivos: Brasilian Heavy Metal (Comix Book Shop, 1996) e MSP + 50 - Maurício de Sousa por mais 50 artistas,2010). Mozart foi capista do álbum Cangaceiros, homens de couro (Cluq Ed., 2004), de Wilson Vieira e Eugênio Colonnese.
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