Fruto da psicodelia e da liberação sexual, Capitão Cipó estreou em 1968 no jornal carioca Correio da Manhã. Influenciado pelos quadrinhos adultos que se expandiam pela europa, o Capitão é criação do hoje renomado cartunista Daniel Azulay.
De acordo com Ionaldo Cavalcanti em seu livro O Mundo dos Quadrinhos (Editora Símbolo - 1977): “Capitão Cipó - Criação de Daniel Azulay, apareceu no Correio da Manhã de 11 de janeiro de 1968 a 15 de março de 1969 em tiras diárias. Crítica ao super-heroi, à ‘ipanemia’ e a alguns valores culturais brasileiros. ‘Num bestialógico programa de televisão, Irineu Pedrosa, locutor nas horas vagas, é também um heroi nas horas difíceis. A primeira aventura do Capitão Cipó envolve complicações políticas e sexuais do planeta Sedan. Um dos melhores momentos do quadrinho nacional’ (Revista Vozes nº 4, maio 1971)”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário