Jarbas surgiu em 1989 quando seu autor, o cartunista Ruy Jobim Neto, estava terminando o Curso de Cinema pela ECA-USP. Quatro anos depois, em 1993, o personagem apareceu nas páginas de jornal, em suas primeiras tiras.
Depois, já na editora Bentivegna, Jarbas chegou a todo o Brasil, em 1996, pela revista “Brincadeiras do Jarbas” com passatempos e tiras. Em 2002 a série é reunida em um livro de tiras, a coletânea “Na Tigela com Jarbas”, da mesma editora.
Com o personagem contracenam: Jorge, o pai da família, que gosta de levá-lo para pescarias.
Edna, a mãe, travando disputas musicais com Nikka, o canário fanático por ópera e Pavarotti.
Francis, o gato, totalmente apaixonado por Juliana, sua dona e única adolescente da família, que se encontra entre as decisões de emprego, de vocação e de namorados!
E Júnior, o tutor direto do Jarbas, apaixonado por Bianca, toda cheia das coisas. Não fosse Jarbas ter interceptado cartas (medonhas) do Júnior para a menina e tê-las reescrito para afinal entregá-las, os dois não estariam juntos!
Finalmente, o vizinho Lúcio, o buldogue, a criatura que tem um neurônio dormindo e outro de férias, o verdadeiro contraponto de Jarbas.
Em 2006 Jarbas participou como mascote de uma campanha em escala mundial para doação de livros às bibliotecas do Timor-Leste.
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Sobre o autor: "Ruy Jobim Neto (Canoas, 22 de julho de 1965) começou sua trajetória em fins da década de 1970 como cartunista colaborando com tiras cômicas e passatempos para suplementos infantis de jornais como "O Paraná" (de Cascavel, PR) e "A Tribuna" (Santos, SP). Publicou seus quadrinhos pela primeira vez na revista "Painel", de José Vicente Tezza, em Foz do Iguaçu (PR) em maio de 1976.
Forma-se em Cinema pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo em 1989, ano em que criou o Cão Jarbas, personagem que iria ter uma carreira própria com livros ("Na Tigela com Jarbas", de 2002) e revistas bimestrais ("Brincadeiras do Jarbas", lançadas em novembro de 1996), com passatempos e tiras, com edições distribuídas nacionalmente pela DINAP, do Grupo Abril. A revista de passatempos completou 10 anos de bancas de revista em 2006.
Ainda na Faculdade, Ruy edita - com Ney Pereira da Silva e Mylene (Myla) Cyrino - a revista Agaquê, impressa em maio de 1986, com material de autores como Salvador Messina, Flávio Calazans e Spacca. De 1996 a 2000, ministrou aulas de Histórias em Quadrinhos em entidades como a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, bem como as Oficinas Culturais Regionais da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e Senac (em Santos, SP e Recife, PE). Foi também professor de Interpretação para Locução de Rádio, no Senac de Santos, SP, entre 1996 e 2000.
Em 2005 foram lançados, pela Editora Bentivegna, os quatro volumes da coleção "Heróis do Brasil", com os temas "Santos-Dumont", "Zumbi", "Guararapes" e "O Padre Voador". Em 2007, com o cartunista Sergio Morettini, a cantora Anfélica Chelist e o maestro Gerson Grünblatt, Ruy realizou o show sobre trivias cinematográficas e trilhas sonoras "Cinema Volume 1 - Lado A", no Villaggio Café, ainda no bairro do Bexiga, em São Paulo. O cartunista também escreveu crítica de Cinema e Vídeo para a extinta revista Cinemin, da EBAL (RJ) e para vários jornais ao mesmo tempo. Atualmente, escreve matérias diversas com certa regularidade para o site Bigorna, de Eloyr Pacheco e Humberto Yashima, onde tem coluna sobre Cinema de Animação.
Participou da edição de 2008 do Salão de Humor de Piracicaba como jurado de seleção de caricaturas, cartuns e charges. Neste mesmo ano, Ruy abandona definitivamente os quadrinhos, as tiras cômicas e o humor gráfico para se dedicar à escrita de textos teatrais e ao cinema".
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