sexta-feira, 16 de julho de 2021

Anacleto, vai levando... - 1952

Primeira incursão do cartunista Vilmar no mundo dos quadrinhos, Anacleto, vai levando... estreou em agosto de 1952 no jornal Última Hora (RJ).

Com um desenho ainda em formação, Vilmar criou uma figura estranha, com cabeça alongada e bigodes compridos, o que lhe dava uma aparência de inseto. As piadas era bem genéricas e versavam sobre temas do cotidiano.

Anacleto sobreviveu, sendo apresentado diariamente, até dezembro do mesmo ano.


Sobre Vilmar, encontramos na Wikipedia:

"Vilmar Rodrigues, (Bagé, 1931 - Rio de Janeiro, 1995) foi um desenhista e ilustrador brasileiro.

Desde criança descobriu o interesse pelo desenho e passou a dedicar-se à criação de histórias em quadrinhos, desenvolvendo a sensibilidade para o traço.

Em 1945, mudou-se para o Rio. Continuou seus estudos e, em 1952, passou a colaborar com o jornal Última Hora com desenhos de humor. Em 1957 formou-se em desenho e começou a dedicar-se à propaganda. Também colaborou com o jornal O Pasquim e com as revistas Pif-Paf e a versão brasileira da MAD.

Obteve o 3° prêmio no XI Salão Internacional de Humor, em 1957, realizado no Canadá. No mesmo ano começou a interessar-se por pintura a óleo, possuindo obras em diversos acervos, inclusive no exterior, como no Japão, Estados Unidos da América, Paraguai e Espanha.

Como ilustrador foi parceiro por 22 anos de Carlos Eduardo Novaes (Capitalismo para Principiantes, História do Brasil para Principiantes e outros) e também de Millôr Fernandes (Hai-Kais), Roberto Schneider (O Guia do Assaltado), entre outros.

Como um desenhista de histórias em quadrinhos contribui com o gênero terror, para a revista Sobrenatural da Editora Vecchi nos anos 80. Uma das histórias é O Veneno, de Cláudio Rodrigues, no número 31 da revista (edição de outubro de 1981). 

Vilmar foi responsável por outras tiras, como Verso e Reverso e Fogaça, em parceria com os estúdios de Mauricio de Sousa.


Vilmar em O Cruzeiro, 1967. 

Vilmar na revista Fatos e Fotos, 1970.

Vilmar em O Pasquim, 1973.

 

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