Criada pela artista modernista Pagu (Patrícia Galvão) em 1931 para o jornal O Homem do Povo, a série Malakabeça, Fanika e Kabelluda mantinha um traço de acordo com o movimento artístico de 1922 e era totalmente provocativa, questionando a maior parte das instituições como Igreja, Governo e Matrimônio.
O Homem do Povo foi um semanário político, publicado por Oswald de Andrade (em sua fase partidariamente mais engajada) e Patrícia Galvão entre março e abril de 1931, trazendo em seu cabeçalho o "Homem do Povo" como diretor, Álvaro Duarte como editor e Pagu e Queiroz Lima como secretários. Com uma postura anárquica e debochada o jornal promoveu um concurso de "Quem é o maior bandido vivo do Brasil?", tendo em sua listagem, lado a lado, o ex-presidente Arthur Bernardes, Meneghetti e Lampeão como concorrentes. Por sua posição bastante radical, o jornal sobreviveu poucos números, apenas oito, com periodicidade totalmente irregular.
Na Wikipedia encontramos: Patrícia Rehder Galvão, conhecida como Pagu, (São João da Boa Vista, 9 de junho de 1910 - Santos, 12 de dezembro de 1962) foi uma escritora, poetisa, diretora, tradutora, desenhista, cartunista, jornalista e militante da política brasileira. Teve grande destaque no movimento modernista iniciado em 1922, embora não tivesse participado da Semana de Arte Moderna, tendo na época apenas doze anos de idade, entretanto, aos dezoito anos, pouco depois de completar o curso na Escola Normal da capital paulista, integra-se ao movimento antropofágico, sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Militante, foi presa diversas vezes por motivações políticas.
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