Em 1990 João Bidu inseriu na revista Guia Astral, em forma de tiras, as aventuras em quadrinhos de seu alter ego criança, Joãozinho Bidu, o guruzinho.
Animado com os resultados e tentando atingir o público infantil, lançou por sua editora a revista em quadrinhos Astral da Turma, com aventuras longas de Joãozinho Bidu. Nelas, como nas tiras, Joãozinho contracenava com versões também crianças dos 12 signos do zodíaco. São eles: Ari, de áries; Rubão, de touro; Gê e Jê, os gêmeos; Marinho, de câncer; Léo, de leão; Virgínia, de virgem; Lino, de libra; Tito, de escorpião; Serginho, de sagitário; Kadu, de capricórnio; Pingo, de aquário e os Peixoto, de peixes.
Tanto as tiras quanto as revistas foram produzidas pelo estúdio Velpa, bastante produtivo na virada dos anos 1980 para os 1990. Dirigido por Paulo Teodoro Domingo e Walter bastos Ferreira, pelo estúdio passaram diversos nomes dos quadrinhos brasileiros como Rodrigo de Góes (1967–2018), Alexandre Nagado, M. Fátima e Ana Carolina nos roteiros e Aluir Amâncio, Marcello Arantes, Roberto Martins, Ricardo José da Silva, Milton Brandt, Léo Maya e Nelson Lima nos desenhos. Como boa parte desses profissionais era oriunda de outros estúdios de produção de quadrinhos como os estúdios de Mauricio de Sousa e da editora Abril, o material era de alta qualidade, tanto na produção infantil como na de aventuras. O estúdio realizou dezenas de histórias com os super-heróis live action japoneses como Jaspion, e uma versão infantil de Changeman, os Changekids, para as editoras Ebal e Abril.
A revista Astral da Turma durou apenas cinco edições.
Agradecimentos ao amigo Franco de Rosa.
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