sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Os Pingos - Folha de S. Paulo - 1991

Em julho de 1991 o suplemento Folhinha da Folha de S. Paulo passa a publicar, em quadrinhos, os personagens da literatura infantil Os Pingos, criados por Eliardo e Mary França.

Apesar da principal diferença gráfica entre os Pingos serem as cores as tiras eram publicadas em preto e branco, fazendo com que a personalidade de cada um fosse bastante explorada para demonstrar com maior propriedade essas diferenças.

Por ocasião do lançamento o jornal escreveu:

"Pingos são mistura de bicho e gota

Os personagens são uma mistura de bicho e gota, de água ou tinta. São sete seres, que também estão em livro. Tem o comilão, o dorminhoco, o que gosta de tocar violão...

Foram criados por Mary e Eliardo França, autores da coleção Gato e Rato e dos contos de Andersen que a Ática lançou em 1990.

Eliardo fazia versões em quadrinhos das fábulas (histórias) de La Fontaine. Elas eram publicadas no Jornal do Brasil, no Caderno I, que hoje não existe mais.

Mary escreve histórias curtas, que são fáceis de ler e divertidas.

Os dois são mineiros de Santos Dumont. São casados e têm quatro filhos já grandes. Mary e Eliardo são campeões de venda. Mais de três milhões de pessoas já compraram seus livros".


Participam das histórias: Pingo de Ouro,o aventureiro; Pingo de Sol, o alegre; Pingo de Mar, o sabido; Pingo de Flor, o comilão; Pingo de Fogo, o dengoso; Pingo de Céu, o artista e Pingo de Lua, o dorminhoco.

No site do colégio Renovação encontramos a seguinte explicação:

"A coleção “Os Pingos”, de autoria do casal, surgiu da junção dos conceitos pedagógicos e da vontade de fazer uma história diferente com personagens fixos. “A história dos Pingos veio quando ele fazia palestras com base nos conceitos pedagógicos que tinha como objetivo chamar a atenção para o desenvolvimento cognitivo e a importância da leitura. Então, tivemos a ideia de transformar gotas em personagens”, conta Mary. O número de personagens – sete – também foi cuidadosamente pensado pelo casal. “A partir daí, começamos a definir as peculiaridades de cada personagem e, para isso, fizemos uma pesquisa com relação à emoção das pessoas com as cores.”

Mary explica que uma pessoa que se identifica mais com a cor vermelha, por exemplo, é mais atraída pela emoção. “Representamos essas características nos pingos. O verde tem a característica de ser pesquisador; o amarelo é alegre/otimista; o laranja tem o espírito aventureiro; o azul-claro tem o perfil de artista; o azul-escuro é o dorminhoco; e o lilás tem a característica de ser comilão”, relata. “A partir da escolha da personalidade dos Pingos, criamos os nomes, especificamos onde seria a casa deles e tudo tomando como base os conceitos pedagógico".

 

Um comentário:

bia kassar disse...

eu tinha um livro deles, mas sumiu :/