Strego foi criado pelo desenhista e animador Clóvis Vieira em 1979 para o Projeto Tiras da editora Abril.
Segundo o folheto promocional do Projeto:
"Strego - é um urso alegre e desastrado que, embora não domine toda a técnica da magia, costuma praticá-la assim mesmo, causando sempre enormes confusões. Ele possui três assistentes: um jaboti, um esquilo e um ursinho muito simpáticos.
As histórias não se prendem a temas regionalistas, nem a nenhuma epóca determinada. Na verdade, o autor procura aproveitar a cultura universal, criando um universo diferente e original. Assim, ao mesmo tempo em que surgirão bruxas, fadas e monstros nas histórias, Strego e seus amigos vão também viajar no tempo e no espaço, criando situações muito especiais e divertidas!".
"Clóvis - iniciou sua carreira de desenhista aos 17 anos como profissional de cinema de animação. Trabalhou para as mais importantes produtoras de desenhos animados de São Paulo, produzindo mais de uma dezena de filmes, alguns premiados no Brasil, Argentina e Estados Unidos.
Participou em 1975 do 11º Salão de Histórias em Quadrinhos e Cinema de Animação de Lucca, na Itália, representando o Brasil como animador do curta-metragem Amor Mor, de 1973, produzido pelo cartunista Zélio.
Dedica-se também a desenhos animados para publicidade, além de escrever e desenhar suas histórias em quadrinhos". Clóvis Vieira faleceu em 6/6/2019.
Strego chegou a ser publicado em 1987 no jornal Clik.
Em 1983/84, foram produzidos alguns curta-metragens de 20 segundos com piadinhas de Strego, mas que não tiveram continuidade por falta de patrocínio.
Clóvis Vieira notabilizou-se posteriomente por ter produzido Cassiopéia (1996), o primeiro longa-metragem em animação totalmente digital do Brasil e, em alguns aspectos, do mundo.
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Em 1979 Clóvis fez parte do projeto do que deveria ser o quarto longa-metragem animado brasileiro, junto com Luís Briquet e Walbercy Ribas Camargo. Um filme em 3 episódios de 23 minutos cada, do qual Clóvis participaria com as aventuras do morceguinho Pifft "que, uma madrugada, ao voltar para casa (a torre de uma igreja), se atrasa demais e, para eu espanto, descobre o nascer do sol, e decide conhecer o dia. Como todos os seres fora de seu ambiente, Pifft e seu companheiro Pofft fazem várias descobertas, passam muitos sustos e vivem boas aventuras". O filme jamais foi concluído.
Pifft no jornal Metrô News, 1986.
Projeto inédito para um livro ilustrado de Pifft.
Clóvis Vieira em 1972 na revista Quebra Coquinho, a primeira publicação da lendária editora Minami & Cunha.
Clóvis na revista Recreio, editora Abril, 1972.
Cenas do curta-metragem Amor Mor (1973) de Zélio e Clóvis Vieira.
Clóvis Vieira na revista Klik, editora Ebal, 1976.
Agradecimentos ao editor e jornalista Wagner Augusto e ao desenhista Clóvis Vieira.
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