LEVANTAMENTO FElTO NO
RIO DE JANEIRO JUNTO A DIVERSOS DESENHISTAS
Daniel Azulay
Fortuna
Caulos
Miriam Monteiro
Guidacci
Mollica
Coentro
Rico Lins
Reinaldo
Todos os acima citados
trabalham eventualmente com H. Q. sem condlções, na maioria dos
casos, de sobreviver apenas como profissionais de H.Q.
Do que foi conversado e
tratado, deu pra trazer as seguintes reivindicações e ideias:
1 - Formação de urn
grupo que atuasse junto ao governo, defendendo os interesses da
classe.
2 - Lei de porcentagem:
para jornais, uma parte das tiras nacional. Para editoras,
percentagem nas páginas, percentagem nas publicações.
3 – revisão da
cessão do direitos. Abolição de recibos com cessão de direitos
obrigatória.
4 - Taxação e
tabelamento nas bancas para igualar os preços de capa.
5 - Criação de um
tabelamento básico para cobrança de cada setor.
6 - Obrigatoriedade de
contrato.
7 - Criação de um
centro de distribuição.
8 - Solicitação de
incentivos fiscais.
Num levantamento feito
junto à Rio Gráfica, temos os seguintes dados:
Uma revista estrangeira
de H.Q., digamos O Fantasma por exemplo, custa para ser feita, no
máximo 10 mil cruzeiros, isso incluindo direitos, tradutor,
letrista, material de reprodução, cor e editoração, em 64
páginas.
O Picapau Amarelo,
revista que a Rio Gráfica está editando, sai mais ou menos 80
mil, em 48 páginas. São 8 mil por roteiro, 5 por cento do preço
de capa pelos direitos, 5600 por desenhista (são 4 desenhistas),
mais outros salários, chegam a 40 mil ao todo de salários. Mais
encargos e custo operacional. Isso fora o material de desenho,
papel, tinta etc, e fora o custo de implantação. A parte
industrial é equivalente.
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