sexta-feira, 27 de março de 2015

Os Impossíveis - Última Hora - 1951



Série publicada na seção de esportes do jornal Última Hora em 1951. 

Criada pelo chargista argentino radicado no Brasil, Lorenzo Molas, Os Impossíveis mostrava diariamente cenas improváveis de serem observadas em uma partida de futebol.

Molas ficou bastante conhecido em nosso país por ter criado, na década de 1940, as mascotes dos principais times do futebol carioca.

"Numa iniciativa pioneira, o Jornal dos Sports contrataria o cartunista portenho Lorenzo Molasdiretamente da imprensa de Buenos Aires, para desenhar charges diárias sobre o futebol carioca. Molas chegara no Rio de Janeiro no dia 14 de junho de 1944 e veria sua primeira charge publicada no aclamado diário esportivo de Mário Filho, na primeira página da edição do dia 17 daquele mês. Sua charge de estreia, curiosamente, dava destaque à contratação de um zagueiro argentino pelo Flamengo, que teria começado justamente no time do bairro operário de Lanús, onde o cartunista nascera. Em pouco tempo, o argentino desenvolveu uma trama onde figuras simbólicas dos principais clubes de futebol do Rio de Janeiro disputariam a mão da Miss Campeonato, figura alegórica criada para representar a ideia abstrata do título de campeão".


3 comentários:

Dourado disse...

tou gostando do teu blog

abraço

http://agaqueretro.blogspot.com.br/2017/03/o-primo-pobre-dos-suplementos.html

MUSEU DOS GIBIS disse...

Foi reunido em um álbum intitulado Álbum Miss Campeonato em 1945 a história em charges do Lorenzo Molas. O interessante é o que o Mascote do Botafogo (O Pato Donald) é desenhado por ele em toda a história, assim como o Popeye (mascote do Flamengo).
Será que o Jornal dos Sports na época licenciou os personagens?

Luigi Rocco disse...

Sim, Museu dos Gibis, mas esse álbum Miss Campeonato, reúne material do Jornal dos Sports, portanto, anterior à série Os Impossíveis, mas com a mesma qualidade. Quanto ao uso do Pato Donald e o Popeye como mascotes, não creio que tenha havido acordo ou licenciamento. O material fica mais no terreno da sátira, ou seja, não é o Pato Donald que mora em Patópolis e nem o Popeye que namora a Olívia, mas sim torcedores travestidos de personagens. A APLA, que licenciava grande parte do material estrangeiro para o Brasil, deve ter feito vista grossa e considerado que o uso ajudava a promover o material importado. Aliás, esses personagens foram usados como mascote até os anos 1970, desenhados por vários artistas da crônica esportiva. Abs