terça-feira, 4 de novembro de 2014

Urbano, o aposentado - O Globo - 1986



Urbano, o aposentado. Criada por Antônio Silvério, a tira começou a ser publicada em O Globo, em setembro de 1986, depois de ser classificada num concurso promovido pelo jornal.

Conta as aventuras de um aposentado gordo e bonachão e os tipos que orbitam ao seu redor, como por exemplo: o hipocondríaco Almeida, o conquistador Valentim, o vovô Fonseca sempre às voltas com neto Armandinho e Dona Marlene.






Urbano também teve suas páginas dominicais coloridas publicadas no suplemento O Globinho.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Marcelão, o homem liberado - 1983

Criado em 1983 pelo cartunista Marco, Marcelão, o homem liberado, questionava o papel masculino perante as mudanças ocorridas em nossa sociedade a partir dos anos 1980.

Quem tiver informações sobre o veículo em que foram publicadas por favor deixe uma mensagem.

Sobre o autor: Marco Antonio Alves de Carvalho nasceu no Rio de Janeiro em 27 de março de 1952. Cartunista, chargista, ilustrador e autor de histórias em quadrinhos, publicou trabalhos no Pasquim, Pingente, Status, Homem, Módulo, O Dia, Jornal do Brasil e Luta Democrática. Foi premiado em 1979, no Salão de Humor de Piracicaba; participou do Salão de Humor de Gabrovo, Bulgária em 1981. Foi também Diretor do Núcleo de Artes Gráficas da Funarte.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Now Sem Rumo - O Estado de São Paulo - 1988



Now Sem Rumo de Lor (Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues) foi criada em 1983 para o Diário da Tarde de Belo Horizonte.

Conta a história de uma nave espacial, metáfora de nosso planeta, dividida em duas partes que lutam entre si. Em tempos de abertura política, criticava, principalmente, a ditadura militar.

Passou a ser publicada no Estado de Minas e posteriormente em todo o Brasil, distribuída pela agência Funarte.

Teve dois livros publicados em 1986 pelo autor e um em 1990 pela editora Melhoramentos (Tristes Rumos Tristes Fins).




Abaixo os dois livros da série publicados por Lor.




quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Afagos Amargos - O Estado de São Paulo - 1988

Afagos Amargos, por Marcio Pitliuk (roteiro) e Newton Foot (desenhos), estreou no jornal O Estado de São Paulo em 1988 retratando todo o desencanto da geração dos anos 1980.

Participavam da série personagens como: J. Bitterman, Linda Bitter, Almir F. e Vivi Hot.

Pitliuk retornava às tiras diárias depois de 15 anos da criação de Leopoldo para a Folha de São Paulo.

Newton Foot foi escolhido como desenhista após um anúncio no próprio jornal que pedia um autor de traço moderno.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Eva - O Estado de São Paulo - 1987




Michele Iacocca, italiano radicado no Brasil, criou a personagem Eva em 1968 para a revista Claudia da editora Abril. Eva reapareceu em 1973 num livro da Massao Ohno

Em meados dos anos 1980 começou a ser publicada no jornal O Estado de São Paulo, dessa vez no formato de tiras diárias.

Outros personagens da série são, obviamente, Adão e a serpente.

Eva foi lançada em livro também pela editora Melhoramentos (Capitu e outras evas; 1988).




terça-feira, 28 de outubro de 2014

As mil e uma noites - Jornal do Brasil - 1982

Criada inicialmente, por Paulo Caruso e Xalberto, para o jornal do teatro Lira Paulistana em 1981, As Mil e Uma Noites comentavam a cena cultural e noturna de São Paulo. O Jornal Lira Paulistana foi um periódico semanal, em formato tabloide, de aproximadamente 24 páginas, que circulou entre 1981 e 1982, produzido pelo Centro Cultural Lira Paulistana (1979-1986), na cidade de São Paulo. Periódico cultural idealizado pelo jornalista Fernando Alexandre, o semanário contou com colaborações de jornalistas como Caco Barcellos, Caio Fernando Abreu, Inimá Simões, Maria Rita Kehl, Paulo Caruso, entre outros.
No ano seguinte, já sob o comando exclusivo de Paulo, a série tornou-se uma sátira de costumes e passou a ser publicada no Jornal do Brasil e posteriormente, com distribuição da Agência Funarte, em jornais de todo o país, incluindo a Folha de São Paulo.

A tira saiu em livro pela editora Circo em 1985 e em 2007 pela L&PM.
A tira quando publicada no jornal Lira Paulistana.
..............................................................................................

No livro Enciclopédia dos Quadrinhos (Goida/André Kleinert - editora L&PM, 2011), encontramos a seguinte biografia de Paulo:

CARUSO, Paulo - Brasil (1949)

Paulo José Hespanha Caruso é irmão gêmeo de Francisco Paulo Hespanha Caruso (o famoso Chico Caruso). A natureza não fez apenas semelhantes esses dois paulistas que nasceram no dia 6 de dezembro. Distribuiu também talento por igual. E tão igual que, muitas vezes, se colocarmos desenhos do Paulo e do Chico juntos, sem identificação, poucos serão os capazes de afirmar, este é do Chico, este é da Paulo. Até a carreira eles começaram juntos, ainda na década de 1960 em jornais paulistanos, depois na revista Balão. Paulo tinha uma tira chamada Pô! e, ao contrário do irmão, permaneceu nos quadrinhos e hoje é um dos grandes do Brasil nessa especialidade. Já em uma de suas primeiras séries, 'Capitão Bandeira' (história de típico malandro carioca, com roteiros de Rafic Jorge Farah), Paulo mostrava um talento que fugia ao convencional. A reunião das histórias do Capitão Bandeira publicadas em álbum (1983) mostra a evolução impressionante desse trabalho inicial de Paulo.
Paulo Caruso no jornal Popular da Tarde, 1970.

No início da década de 80 passou a colaborar para a grande imprensa: Veja, Isto É, Careta, Senhor. Utilizou sempre uma preciosa técnica que mistura charges políticas com as narrativas de quadrinhos, quase sempre com textos de Alex Solnik. Depois de algum tempo, fixou o título de Bar Brasil para essa sua especialidade. Seus trabalhos, junto com Alex, ganharam quatro álbuns: Ecos do Ipiranga (O grito que não houve..!); Bar Brasil; Bar Brasil na Nova República; e Avenida Brasil (A transição pela via das dúvidas). Nas páginas criadas por Paulo e Alex passaram figuras ligadas à realidade política, empresarial, cultural e social brasileira. Paulo ainda arranjou tempo para desenhar histórias avulsas para publicações tipo Circo, Chiclete com Banana e Geraldão. Não podemos deixar de mencionar uma tira que ele manteve em alguns jornais brasileiros, As mil e uma noites, marcada por uma imaginação surrealista, mas dentro de um humor tipicamente brasileiro.

Álbuns lançados depois de 1990: Avenida Brasil: A sucessão está nas ruas (Mil Folhas Edições, 1990), Avenida Brasil: o bonde da história (Mil Folhas Edições, 1991), Avenida Brasil: se meu fusca falasse (Globo, 1993), Avenida Brasil: o conjunto nacional (Globo, 1996), Avenida Brasil: se meu Rolls-Royce falasse (Devir, 2006), As mil e uma noites — reedição (L&PM, 2007) e Avenida Brasil: enfim um pais sério (Devir, 2010). Álbuns coletivos lançados depois de 1990: Brasil e Argentina (Fundação Memorial América Latina, 1990) e Os filhos da Dinda (Scripta, 1992), Na revista Bundas, junto com Lan, entre 1999/2000, Paulo Caruso desenhou as páginas Essas mulheres maravilhosas e suas máquinas de moer carne, com temas como Mulheres vestidas, Elas e o samba, Elas vão ao tango e outros".


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Fogaça - Diário do Paraná - 1974





Criado por Maurício de Souza em 1967, Fogaça era um garotinho que enfrentava problemas típicos da sua idade, como aulas de piano e aparelho nos dentes.

A tira não levava assinatura, mas podemos incluí-la no portfólio da Maurício, pois continuava a ser distribuída em 1974.

Apesar de atribuí-la ao desenhista Maurício de Souza, podemos observar na obra uma grande influência do cartunista Luscar, que na época prestava serviços aos estúdios de Maurício.