sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Só Dando Gizada - 2004

Criados pelo cartunista Djota Carvalho, Doug, Bobrinha e seus amigos são um grupo de estudantes, que junto à sua professora Dona Lalá, vivem aprontando em seu ambiente escolar, e também fora dele, na série Só Dando Gizada, publicadas durante sete anos e meio no Correio Popular, de Campinas (SP), desde o início dos anos 2000. Divertida e inteligente a série se aproveita do know-how do autor com suas experiências nas salas de aula.

As tiras também foram publicadas nos livros da coleção Tiras de Letra da editora Virgo.

DJota Carvalho é professor de Comunicação, jornalista e cartunista. Formou-se em jornalismo pela PUC-Campinas, onde leciona desde 2000, é mestre em Educação pela Unicamp e profere palestras em todo o Brasil sobre a utilização dos quadrinhos em sala de aula e temas correlatos. Como cartunista, publicou diariamente as tiras “Só Dando Gizada” no jornal Correio Popular, de Campinas. Tem ainda um site voltado para o tema (www.mundohq.com.br) e fala sobre o universo dos quadrinhos todas as sextas-feiras no programa Sexta Cultural, da Rádio Educativa de Campinas. Djota também é autor do livro A Educação Está no Gibi da Papirus Editora.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Bexiga - 2001

Bexiga, um hipocondríaco inveterado sempre buscando o aspecto patológico de sua vida. Com um humor bastante aguçado e um traço engraçadíssimo, o cartunista Souza criou esta série para o Diário do Norte de Apucarana (PR) em 2001.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Casal 20 - 2001


Antes do sucesso do personagem Edibar, nos jornais e nas redes sociais, o cartunista Lúcio Oliveira criou para a Tribuna do Norte (Apucarana - PR) o Casal 20. Já antevendo as dificuldades conjugais de Edibar e sua esposa Edimunda, o Casal 20 mostrava com humor e acidez os percalços da vida a dois.

Sobre o autor: Lúcio Fabiano de Oliveira nasceu em Apucarana em 1973. Trabalhando como desenhista desde 1986 passou por vários segmentos como cartunista, ilustrador e chargista. Ministrou aulas de desenho técnico de 1992 a 1997, no SESC e no SESI de Apucarana. Morou na Inglaterra, cursou arquitetura e foi tatuador. Hoje é cartunista e ilustrador da Folha de Londrina.


Charge para a Tribuna do Norte - 2001

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Os Pleistocênicos - 2000

Tendo como personagens os animais do período pleistoceno brasileiro a cartunista Dadi (Ignez Apparecida de Castro) contava com muita delicadeza e bom humor a vida dos bichos há 10.000 anos. Além de divertidas, as aventuras de Bracinho, Cabelão, Boavista, Cabeça, Cheguei e Simpático, davam valiosas dicas de paleontologia e paleobiologia aos leitores do jornal Correio Popular, de Campinas (SP) a partir do ano 2000.

A série teve até título próprio na coleção Graphic Talents nº 15 da editora Escala.

Sobre a autora: Dadi é nascida em Jundiaí/SP.  Formou-se em Educação Artística pela Universidade Estadual de Campinas em 1987. Começou a trabalhar em 1990 no Estúdio de Animação Cigarra Inquietante, onde, entre outras atividades, foi intervaladora e finalizadora de traços em cenas da animação Fievel Vai Para o Oeste (continuação de Fievel, um Conto Americano).

Em 1992, publicou sua primeira coleção de livros ilustrados, Fauna das Cidades, pela editora FTD. A partir de 1994, começou a publicar histórias em quadrinhos autorais na editora Escala, como Gatas e Nuvens, O Grande Desaponte, Memocigus, Brigite, a Mulher-Dragão, Bichos do Mato e Os Pleistocênicos (este último, Entre 2000 e 2007, se tornou uma tira cômica publicada no jornal Correio Popular, de Campinas e foi publicada em uma edição da revista Graphic Talents da editora Escala).

O romance gráfico Bichos do Mato, de 1997, foi seu trabalho de maior destaque. A história, publicada em dois volumes, apresenta histórias em que ocorre o encontro de diferentes sociedades de animais, cada uma com sua própria cultura, crenças e objetivos, interferindo diretamente na vida umas das outras.

Por volta do início dos anos 2010, Dadí mudou-se para Jundiaí, onde começou a trabalhar como professora de arte e bibliotecária na Escola Estadual Siqueira de Moraes, além de dar aulas de desenho e trabalhar como ilustradora independente.

Em 2017, Dadí voltou a lançar uma nova HQ com "A Memória da Terra", publicada na revista Japy do coletivo Jundcomics, que trouxe uma coletânea de várias histórias curtas por diversos artistas. Em 2020, foi a vez de lançar o romance gráfico Coração de Pombo, no qual ficou responsável pelo roteiro e contou com desenhos de Debbie Garcia.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Deus e o Diabo -1990

Deus e o Diabo reúne os representantes do bem e do mal em uma mesma agência de criação publicitária. Deus é redator e o Diabo o diretor de arte. 

Segundo o autor Iotti (Carlos Henrique Iotti) essa dupla vive as contradições da criação publicitária desde que Deus disse: — faça-se a luz. E o diabo retrucou: — faça-se a conta de luz! 

Apesar das contradições a dupla tem uma relação cordial e hilária. A tira foi distribuída pela agência Pacatatu a partir de 1990.

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Carlos Henrique Iotti (Caxias do Sul, 27 de fevereiro de 1964), mais conhecido como Iotti, é um jornalista e cartunista brasileiro, criador do personagem Radicci. Neto de italianos, aos dezesseis anos procurou fazer carreira com o desenho e, depois de concluir o curso de Jornalismo na UFRGS, criou os primeiros personagens.

Para saber mais sobre Iotti clique aqui.

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Radicci - 1983

Em 1983, no jornal Pioneiro (RS), nasceu Radicci, talvez o mais popular dos personagens do cartunista Iotti.

Radicci (em italiano significa "raízes") é uma caricatura do colono italiano que aportou ao Sul do Brasil no final do século XIX. Verdadeiro anti-herói, faz um contraponto ao mito do italiano trabalhador, perseverante e culto: é um beberrão, vadio, grosso, machista e com péssimos hábitos de higiene. No entanto, Iotti, seu criador, consegue com Radicci um humor de costumes tão hilariante quanto refinado que faz dele um dos personagens mais queridos e carismáticos de nosso país.

Os outros personagens são:

Genoveva: Genoveva Marcon (nome de solteira, Genoveva Da Ré) é a mulher de Radicci e verdadeiro obstáculo, entre ele e o garrafão de vinho. Está sempre repreendendo o marido quando ele bebe demais.

Guilhermino: Guilherme Marcon é o filho hippie e naturalista de Radicci. Dá pouca importância aos estudos, demonstra muito interesse pelo rock'n'roll, tem o costume de denunciar o pai ao Ibama por caça ilegal.

Nôno: é o patriarca da família. Ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, ele só não lembra para qual lado.

Tia Carmella: é a irmã do Radicci, viúva e religiosa fanática. Briga muito com o colono.

Brutto: cão de estimação do Radicci, costuma farejar animais para seu dono caçar.

Gigi: dono do bar que o Radicci frequenta.

Padre Domênico: o pároco da região.

As tiras de Radicci foram publicadas em vários jornais, como: Zero Hora, Diário de Santa Maria e Pioneiro (RS), Diário do Sudoeste, de Pato Branco (PR) e Jornal de Santa Catarina, de Blumenau (SC). 

O personagem esteve em rádios, televisão e até na Copa do Mundo e teve até revista própria: o Gibizon do Radicci, além de vários livros reunindo suas tiras, principalmente pela editora L&PM. Em 1997 Iotti ganhou o HQ Mix, prestigiado prêmio de quadrinhos brasileiro.

Acima, Radicci n'O Estado do Paraná, 9 de fevereiro de 2003.

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Anos 60 - 1990

Anos 60 do mineiro Alexandre Albuquerque (O. Anaya) é uma hilária visão dos anos dourados. Segundo o autor, os anos 1960 estão na moda no ano 1990, e só com sua tira os jornais podem ficar totalmente in.

As tiras não têm personagens centrais, sendo a época, seus costumes e os principais acontecimentos os ganchos das histórias.

Anos 60 foi distribuída pela agência Pacatatu a partir de 1990.