sexta-feira, 27 de junho de 2025

A Mosca - 1987

Convivendo com lixo, bactérias, outros insetos e até com um pernilongo impotente, A Mosca criticava a sociedade humana, a corrupção política e os problemas sociais com um humor direto e contundente. Criada em início de carreira por Custódio Rosa, ele mesmo esclarece: 

"A Mosca foi uma tentativa de fazer uma mistura de uma mosca com Mafalda. Quase um David Cronenberg. Fiz pra distribuir em jornais, o personagem era da época da adolescência, mas era um pontinho apenas. Essa versão humanizada foi indicação de um professor quando eu devia ter uns 20 anos".

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Sobre o autor: Custódio Rosa (José Custódio Rosa Filho), nascido em São Paulo em 1967, é cartunista, escritor e roteirista. Desde 1988 fez charges, personagens, tiras e animações para agências de publicidade, sindicatos, revistas, jornais e canais de TV. É um dos maiores licenciadores de tiras e cartuns para livros didáticos (www.tirasdidaticas.com.br).

Tem 10 livros publicados. No Brasil, é autor do Manual do Sexo Virtual– (Nova Alexandria, 2000), Anita Garibaldi, o Nascimento de uma heroína (2010), Alma, a história da arena esportiva mais antiga do país (com Fernandes- 2012), Selena (com Jinnie Pak- 2015), Sete gatas e uma Vida (com Jinnie Pak- 2017), Marisa, a brisa (2019) e Belo, o fio de cabelo (2023).

Na Itália publicou pela Editora Verba Volant os livros Anita Garibaldi, la nascita de una eroina (2016) e o livro infantil Bello, storia di un capello (2018).

Em parceria com a psicóloga Dina Azrak publicou o livro A Fada da Fala (2018).

Pela Agência Estado, entre 2002 e 2006 publicou charges em 55 jornais no Brasil  e um do exterior. Entre 2010 e 2012 fez cartuns animados semanalmente sobre a cidade de São Paulo para a TV Câmara.

Foi premiado nos salões de humor de Volta Redonda, Amazônia, Brasília e recebeu o Prêmio de Excelência no National Press Club do Canadá. Venceu o Prêmio de Tiras do Jornal Estado de São Paulo em 2008. Foi vencedor, individual ou em dupla, dos ProAC 2008, 2011, 2013 e 2015 na categoria quadrinhos, 2018 e 2021 em Literatura Infantil.



sexta-feira, 20 de junho de 2025

Zé Entorna o Caldo & Silvinha Malagueta - 1987

Depois de mostrar a versão dos professores em Cileuza, a dupla Eva Funari e Edmir Perroti resolveu apresentar o outro lado, o dos alunos e sua visão da escola, na série Zé Entorna o Caldo e Silvinha Malagueta, também na revista Nova Escola da antiga Fundação Victor Vivita em 1987. Os dois alunos eram muito espertos e se viam às voltas com a professora Donaninha, apesar de, às vezes, se mostrarem bastante atrapalhados.

Para saber mais sobre o autores clique aqui.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Cileuza - 1986

Com desenhos da ilustradora e escritora Eva Funari e roteiros do professor Edmir Perrotti, Cileuza é uma professora que, junto ao diretor da escola, Dr. Janjão, mostra com bom humor e singeleza o dia a dia escolar. Foi publicada na primeira fase da revista revista Nova Escola da antiga Fundação Victor Civita em 1986.

Para saber mais sobre Eva Funari clique aqui.

Sobre o autor: Edmir Perrotti possui graduação em Letras Português e Francês (1971), mestrado em Ciências da Comunicação (1984) e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1989). Atualmente é professor aposentado da mesma universidade. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Biblioteconomia, atuando principalmente nos seguintes temas: leitura, Biblioteca e Educação (Biblioeducação). Biblioteca e Memória, Mediação de Leitura e de Cultura Escrita; Infoeducação, Biblioteca, Educação e Cultura

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Ei, cara! - 2000

Outra ótima criação do cartunista e publicitário Sérgio Martins, Ei, cara! faz humor utilizando, basicamente, o diálogo entre seus dois personagens. Foi publicada no início dos anos 2000 em diversos jornais de Campinas (SP) e região.

Para saber mais sobre o autor clique aqui.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Bruxinho - 2000

Aventuras de um feiticeiro atrapalhado, Bruxinho foi criado por Sérgio Martins e mostra as experências frustadas do personagem. Publicada no início dos anos 2000 em jornais de Campinas (SP) e região.

Sérgio é publicitário e cartunista, fez parte da APP-Sudeste (Associação dos Profissionais de Propaganda, Campinas - Capítulo Sudeste) juntamente com J. J. Tannus Jr, participou do Salão Internacional de Humor de Piracicaba e publicou quadrinhos em diversos jornais do interior do estado de São Paulo. 

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Bruxinha - 1982

Em dezembro de 1981 a escritora e ilustradora Eva Funari iniciou sua colaboração com a Folhinha de São Paulo. Apresentando histórias em quadrinhos geralmente sem palavras. Destinadas às crianças em idade de alfabetização as historinhas eram muito divertidas e criativas, sem personagens fixos ou com Os Trapalhudinhos. Em março de 1982 ganharam o título fixo de Histórinha. Nesse mesmo ano estreia a personagem Bruxinha, que toma conta do título até se tornar ela mesma a titular do espaço. Bruxinha tornou-se a personagem mais famosa de Eva e ganhou várias compilações em livros como A Bruxinha Encantadora, Edições Paulinas, 1983, apresentada por Gregório, seu admirador secreto e A Bruxinha Atrapalhada, Global Editora, 1988. As publicações no jornal perduraram por três anos.

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Sobre a autora: Eva Furnari (Roma, 15 de novembro de 1948) é filha de Francesco Furnari, siciliano, e Irma Steinfatt, nativa do Tirol Austríaco, mudou-se para o Brasil em 1950, quando tinha apenas dois anos. Cresceu na nova pátria, formando-se em Arquitetura pela Universidade de São Paulo e eventualmente, naturalizando-se brasileira.

A partir de 1976 dedicou-se inicialmente a livros com ilustrações, sem texto.

"A Bruxinha, hoje famosa, foi um personagem que surgiu na Folhinha de São Paulo, de uma forma muito espontânea. A primeira história é uma pequena bruxa que encontra uma flor, transforma essa flor em bruxa e essa, que era originalmente flor, transforma a bruxinha anterior em flor. Então eu acho que a origem da bruxinha, é que ela já foi uma flor um dia!".

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Rips - 1973

Com uma temática muito próxima à sua série, Leopoldo, o cartunista e hoje publicitário Márcio Pitliuk apresentou-nos outra tira: Rips.

Com um discurso ligado à contracultura, à crítica ao consumismo e à ecologia, Rips esbanjava bom humor e inteligência diariamente na Folha da Tarde (SP), em 1973.

Para saber mais sobre Pitliuk clique aqui e aqui.