"A tira Nó Cego, publicada no Diário Popular em 1987/88, foi um dos trabalhos mais divertidos e ao mesmo tempo mais sofridos que eu fiz, porque era a primeira vez que eu desenhava quadrinhos, mesmo como estudo.
Como “nó cego” era na época uma expressão popular, e o jornal também, achei que seria um bom título.
O personagem principal, Ônix-21 (nome tirado do número de uma casa numa rua com esse nome), deveria ser um detetive, que, com o companheiro Cebolão-27 (não, esse não foi tirado de casa nem de rua), resolveria casos conjugais, mas com o tempo ele foi ampliando suas tarefas em aventuras inusitadas, como encontrar um assassino que matava com beijos envenenados ou combater um vilão que atacava – olha isso – com trocadilhos!
Mais tarde Ônix-21 apareceria em longa metragem, numa revista chamada KYX-93 (editora TD, 1993), e seria substituído nas tiras por um elenco de personagens que mal duravam 10 piadas, como Alaor, o polivalente, Ana Cláudia & Antenor, Juca Seis e Meia, Nenê, o Gourmet, Vadio, o Cão, Lily etc.
Infelizmente, como quase tudo nessa área, durou uma rapidinha de coelho. Uma pena. Mas tá nos planos um livrinho com esse material todo. Um dia...".
Sobre o autor: Vasqs (Dois Córregos - SP, 21 de abril de 1953) é cartunista, ilustrador e redator de humor. Foi colunista do Jornal da Tarde, de O Estado de São Paulo, do Pasquim-SP e da revista Mad. Ilustrou o Diário Popular por 12 anos. Colaborou em várias publicações com cartuns e ilustrações, inclusive infantis. Autor do livro 'Ostras ao Vento - humor disposto a nada', edição própria, 2011. Hoje colabora com o site Charge Web.
Acima, Vasqs na revista underground Triângulo Humoroso, editora Alternativa, Bauru, SP, 1976.
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