sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Omar Ciano - 1972

Omar Ciano, um estudante marciano pouco aplicado, é mandado em missão ao nosso mundo e rapidamente descobre as incoerências e as diferenças entre terráqueos e os seres de seu planeta.

Criado por Sergio Tastaldi foi publicado na Folhinha, suplemento infantil do jornal Folha de S. Paulo em abril de 1972.

Sobre o autor:

Em suas redes sociais Sergio Tastaldi se define dessa maneira:

"Formado em Odontologia pela PUC Campinas, Sérgio Tastaldi (nome artístico de Sérgio Pinto Tastardi) cursou também Jornalismo na Faculdade Casper Líbero, em São Paulo.

Foi diretor de arte da Rede Globo – SP (1976 a 1978), da TV Cultura – SP (1978 a 1979), da Rede Bandeirantes (1982 a 1983) e da extinta TV Tupi (1971 e 1976).

Foi diretor musical de shows de Jô Soares, entre 1972 e 1980.

Foi chargista e ilustrador da Folha de São Paulo (1978 a 1979), professor de Desenho de Propaganda da Unicamp – SP (1986 a 1987) e professor de Desenho Animado em sua própria escola (1979 a 1982) e no MIS – SP (1982 a 1984), tendo sido premiado no Festival Internacional de Cinema de Cuba com seu trabalho Cinema Feito a Mão (1988).

Promoveu o Iº Encontro Brasileiro do Cinema de Animação no MIS – SP e a Iª Feira do Desenho Animado no SESC Pompéia (1981 e 1982).

Apresentou trabalhos na Itália, França, Portugal e Equador.

Criou o boneco Tomi, feito para a Xuxa (1990) e transformado em brinquedo pela MIMO, que vendeu cerca de 150.000 unidades.

Produziu programas infantis para a TV, como O Bicho de Goiaba, apresentado em Brasília (Radiobrás) em 1982, e Capivara e Lig-o-Plug, apresentados na TV Gazeta – SP (1983 a 1988).

Criou e manipulou bonecos e fez trilha sonora para programa de TV produzido pelo Laboratório de Ensino à Distância da UFSC para o MEC (1997).

É empresário, dramaturgo, diretor e produtor de teatro, produtor de eventos principalmente voltados para o público infantil e criador de bonecos e artes para publicidade e para exposições. Faz trilhas sonoras para teatro e televisão.

Sua exposição de bonecos O Guarda-Roupa da História, criada para os festejos dos 500 anos do Brasil, já excursionou por Belo Horizonte - MG, Curitiba - PR, Canela - RS, Lages, Rio do Sul, Blumenau, Museu do Mar em São Francisco do Sul e Florianópolis – SC.

Atualmente com 8 espetáculos teatrais em repertório ativos".

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

A Turma do Xaxado - 1998

O personagem Xaxado de Antônio Cedraz, já existia anteriormente, mas ainda em processo de amadurecimento. Foi somente a partir de 1998 quando passou a ser publicado no caderno Municípios do jornal A Tarde e, depois, na edição diária, em 1998 que as tiras caíram no agrado dos leitores, o que culminou com uma série de projetos.

Já livre de suas obrigações como bancário Cedraz pode se dedicar integralmente ao que mais amava, os quadrinhos. O desenvolvimento do seu trabalho foi notável a partir daí. Contando com uma pequena equipe de colaboradores, entre eles: Gonçalo Silva Jr., Tom Figueiredo e Reinaldo Alcântara nos textos e Sidney Falcão, Fábio Maltez, Augusto Matos e Daneila Veloso nos desenhos, o autor, como sempre fez, procurou ocupar todos os espaços disponíveis para a publicação de sua nova criação: A Turma do Xaxado. Primeiro foi a publicação das tiras em revistas, diversos jornais diários e periódicos em várias partes do Brasil. Depois veio o livro “A Turma do Xaxado", com uma coletânea das melhores tiras publicadas, livro este que ganhou, em São Paulo, o troféu HQ Mix* 1999 como o melhor álbum infantil de Histórias em Quadrinhos. Em seguida, o painel comemorativo dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, exposto durante oito meses na fachada do Shopping Iguatemi (Salvador); as coleções de cartões telefônicos da Telemar, com quase dois milhões de cartões vendidos.

A turminha saiu também na Revistinha do Xaxado da editora Cedraz; em Minha Revistinha - A turma do Xaxado; no Jornalzinho da Turma do Xaxado e na série de livros A Turma do Xaxado com o apoio do Programa Estadual de Incentivo à Cultura do Governo do Estado da Bahia; em álbuns pela editora Martin Claret (2012), em revista periódica mensal pela editora Escala (2001), entre muitíssimas outras publicações, além de ter tiras publicadas em A Tarde (Salvador - BA), como já dito, e em A Folha do Estado (Cuiabá - MT).

A Turma do Xaxado também participou de diversas campanhas educacionais como Os Dentes e a Saúde patrocinada pela Santa Casa de Misericórdia da Bahia.

Participam das aventuras:

Xaxado é neto de um famoso cangaceiro que vivia com o bando de Lampião. Sensível, alegre e sempre atento às belezas e aos problemas da vida no campo, Xaxado é como um sol ao redor do qual circulam todas as outras personagens, como 

Zé Pequeno, seu melhor amigo, um rapaz com um jeito de falar típico do povo que mora no interior. Zé adora uma pescaria (quando o rio não está seco) mas gosta mesmo é de se livrar do trabalho para ficar na rede, vendo a vida passar. 

Marieta adora mesmo é estudar e ficar de olho no linguajar da turma. Para ela, corrigir a fala dos outros é mais do que um passatempo, é uma verdadeira cruzada em defesa da língua portuguesa. 

A outra garota da turma é Marinês, uma linda morena que curte muito ecologia e anda fazendo campanhas para a preservação da natureza. Marinês é namorada de Zé Pequeno e irmã de Capiba, um garoto aspirante a cantador nordestino e fã incondicional de música sertaneja, principalmente das músicas de Luiz Gonzaga. 

Tem ainda Arturzinho. Filho de um rico fazendeiro, o menino faz questão de mostrar a todo mundo que nasceu "em berço esplêndido”. Ele é tão metido a besta que qualquer dia desse vai exigir ser chamado de ARTURZÃO. E não podemos esquecer os pais e mães dos personagens, o Padre, o Saci, o jumento Veneta, o porquinho Linguicinha, a galinha caipira Odete, o cachorro Rompe-ferro e muitos outros.

Para saber mais sobre Cedraz clique aqui.

* O troféu HQ Mix é o mais importante prêmio da categoria, considerado o Oscar do Quadrinho nacional.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Guris -1984

Com o passar do tempo e o amadurecimento de seu trabalho o cartunista Antônio Cedraz acabou reunindo sob o título Guris todos os seus personagens infantis.

Capitaneados pelo comilão Pipoca, participavam das aventuras Lúbio, Lula, Mau, Licuri, Vatapá, as meninas Carol e Andréia e até mesmo o Joinha.

Na imagem acima podemos ver umas das tiras publicadas no suplemento Tribuninha, Salvador - BA, em 6 de dezembro de 1987.

As tiras dos Guris foram reunidas em várias publicações independentes pelo próprio Cedraz e também pela editora Graffiti Dois Cultural de Curitiba - PR.

Para saber mais sobre o autor clique aqui, aqui e aqui.


sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Vespinha - 1976

Com um traje que lembra um inseto, Vespinha, o super-herói de Antônio Cedraz, foi publicado pelo menos duas vezes como complemento das aventuras de Akim, o Tarzan italiano, nas revistas da editora Noblet entre as décadas de 1970 e 1980, nos números 57 e 158.

Vespinha lutava contra um ataque de amnésia do bruxo Zé Gandu que estava transformando os animais em estátuas e também lutava contra uma cobra gigante que atacava os seres da floresta.

Cedraz produziu vários outros personagens para a mesma revista, como Lúbio, Lula, Mau, Licuri e Vatapá.

Para saber mais sobre Cedraz clique aqui.

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Talzan - 1974

Talzan, uma sátira ao personagem do escritor estadunidense Edgar Rice Burroughs (1875-1950), vivia em uma floresta fictícia, fugia de crocodilos, pendurava-se em serpentes pensando que eram cipós  e tentava impor a paz às tribos da região, que no final queriam apenas fazer um sambinha. 

Criado por Antônio Cedraz teve pelo menos duas aventuras publicadas como histórias complementares na revista Akim da editora Noblet entre as décadas de 1970 e 1980, nos números 30 e 141.

Cedraz produziu vários outros personagens para a mesma revista, como Lúbio, Lula, Mau, Licuri e Vatapá.

Para saber mais sobre Cedraz clique aqui.

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Joinha - 1976

Joinha, o garoto de cabelos encaracolados e camisolão, crítico mas ingênuo ao mesmo tempo, foi uma das criações mais icônicas do cartunista Antônio Luiz Ramos Cedraz.

Cedraz (1945-2014), baiano de Miguel Calmon criado em Jacobina, apesar de ter se formado como professor primário e trabalhar como bancário, soube ocupar todos os espaços disponíveis para mostrar seus quadrinhos: jornais, revistas, fanzines e livros, além de montar sua própria editora, a Cedraz Estúdios. Na figura acima podemos ver Joinha na Tribuninha (Salvador, 1987). Joinha chegou a ser distribuído nacionalmente pela ECAB (Editora Carneiro Bastos) em 1976, participou do suplemento A Coisa da Tribuna da Bahia e saiu também na revista cubana Comicos, além de ter sido publicado também em Angola e Portugal. Cedraz publicou suas tiras durante 12 anos no jornal A Tarde de Salvador.

Recebeu vários prêmios, como o troféu de destaque no 2º Encontro Nacional de Histórias em Quadrinhos, realizado em Araxá (MG), em 1989; quatro troféus HQ MIX (1999, 2001, 2002 e 2003), além do Prêmio Ângelo Agostini de “Mestre do Quadrinho Nacional”.

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Amélia II - 1976

Fazendo graça num formigueiro, um microcosmo da realidade humana, a rainha Amélia II, ao contrário daquela consagrada na música de Mário Lago e Ataulfo Alves, era na verdade uma tirana, que mandava e desmandava em seus súditos, em situações lotadas de nonsense.

Amélia II foi criada pelo cartunista Villa (Rubens Villaça Avoglio, 1954-2004) e publicada no jornal Destaque (SP). 

Nascido em Avaré (SP), Villa começou sua carreira assinado Villaça. No início dos anos 1970 mudou-se para São Paulo onde estudou na Escola Panamericana e começou a publicar cartuns na revista semanal Visão, de circulação nacional. Integrou a equipe da revista Klik (Ebal) e foi premiado no Salão Internacional de Humor de Piracicaba em 1981. Fez ilustrações para editoras como Moderna, Scipione, Ática e FTD. Elaborou charges para a Folha de S. Paulo, O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde (SP) até sua morte prematura.

Villa na revista Klik nº 4, Ebal, 1976.


sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Os Capetas - 1976

Com personagens baseados na tradicional figura do demônio cristão, Os Capetas, bolados pelo cartunista Munhoz (Paulo Cesar Munhoz), fazia um humor descompromissado com os fatos cotidianos e foi uma das muitas criações do artista durante os anos 1970/80.

Era publicado em 1976 no jornal Destaque (SP) da Editora Jornalística Rondon.

Munhoz fez parte do Clube do Gibi, um grupo de autores que se reuniu para distribuir seus trabalho por jornais de todo o Brasil. 

Para saber mais sobre o autor clique aqui.

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Nem Te Ligo... - 1947

Aparecendo nos números iniciais do jornal satírico A Marmita e criada pelo já veterano cartunista Abílio Corrêa, Nem Te Ligo... era uma série que fazia humor mostrando a dubiedade da personalidade feminina.

Assim como em As Aventuras do Gury, também de Corrêa, cujo desenho do personagem fazia referência ao personagem de desenhos animados norte-americano Scrappy, as mulheres de Corrêa, nesta série, lembravam muito a Betty Boop de Max Fleischer.

Com um viés bastante machista para nosso tempo, como de resto toda a linha editorial de A Marmita, o jornal teve o mérito de apresentar trabalhos iniciais de artistas que viriam a se destacar muito nos anos posteriores, como Gedeone Malagola e Valdir Igayara.

Para conhecer outros trabalhos de Corrêa clique aqui.

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Phobos e Deimos - 1974

Dentre as várias criações de Fernando Moretti e Durvaly Nicoletti para o Suplemento Quadrinhos da Folha de S. Paulo estavam Phobos e Deimos, dois divertidos extra terrestres em aventuras por nosso planeta. Carregando o nome dos satélites de Marte, Phobos e Deimos analisavam as idiossincrasias dos habitantes da Terra com espanto e bom humor. Publicados no Suplemento até 1976, logo foram levados para as páginas de vários jornais do Brasil com distribuição da ECAB (Editora Carneiro Bastos) em forma de tiras diárias.

Acima, Phobos e Deimos no Suplemento Quadrinhos, 1976.

Para saber mais sobre Moretti e Nicoletti clique aqui.

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Almir Bortolassi - 1940-2018

Almir Bortolassi iniciou sua carreira muito jovem fazendo cartuns e ilustrando As Aventuras do Detetive Fia Pino para o jornal satírico O Governador (SP) com texto de Gino Cortopassi (sob o pseudônimo de Zé Fidelis). O personagem já havia sido publicado em quadrinhos n'A Gazetinha (SP) com o nome de Fiapino, o terrível,  em 1948 com desenhos de Sammarco. 

Foi  bastante atuante nas décadas de 1960 e 1970. Publicou em revistas das editoras Outubro e Taika. Sua especialidade era o desenho infantil em personagens como Juca e Cacareco, mas também enveredou pelo traço realista em histórias de terror, mostrando toda a versatilidade dos autores dessa geração. Bortolassi abandonou os quadrinhos e seguiu o ramo da publicidade. Trabalhou em grandes agências, como a J. Walter Thompson, fundou seu próprio estúdio, o Albor Design. Nascido em 29 de agosto de 1940, faleceu em 3 de abril de 2018 em Ilhabela, onde havia fixado residência.

A volta do mágico, Seleções de Terror nº 18, novembro de 1960, editora Outubro.


Almanaque De Cacareco 1961, editora Continental.


Bortolassi em O Governador, 1955/56.


O detetive Fia Pino, O Governador, 1956.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Não Dá Raiva? - 1947

Seção humorística do jornal A Marmita, Não Dá Raiva? fazia humor com os contrastes da vida cotidiana. Criada por Dino (Accindino Souza Andrade, Santos, SP, 1920-1996), Não Dá Raiva? seguia o espírito do jornal, com um humor bastante antiquado se visto aos olhos de nossos tempos, mas com o mérito de ter publicado os primeiros trabalhos profissionais do veterano cartunista santista. Dino também colaborou nessa mesma época no semanário humorístico O Governador, ambos de São Paulo.

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Sobre Dino: Accindino Souza Andrade nasceu em Santos em 1920. Conhecido como Dino, era engenheiro agrônomo, mas com o gosto pelo desenho, atuou como chargista durante muitos anos, sendo 55 somente no jornal A Tribuna. Foi o primeiro fazer uma charge de Pelé, em 1957. Exibiu seus trabalhos em várias exposições. Recebeu prêmios no Brasil e no exterior. Morreu em 1996.

Dino em O Governador, 1947, assinando Accindino.

Para saber mais sobre o autor, clique aqui.

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Sinal dos Tempos - 1979

Entre 1979 e 1981 o cartunista Adail (Adail José de Paula, 1930-2014) manteve uma coluna fixa na revista O Cruzeiro, que nesse período circulava quinzenalmente, chamada Sinal dos Tempos. O seção publicava cartuns e charges comentando o dia a dia da população, mostrando de maneira bem humorada as agruras enfrentadas pelo cidadão comum.

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Adail nasceu em 1930 em Registro, interior de São Paulo, e foi criado em Jaçanã. Publicou os primeiros desenhos em 1948, nos semanários humorísticos O Governador e A Marmita. Em 1955, mudou-se para o Rio de Janeiro; dois anos depois estava no Diário de Notícias, onde permaneceu por 20 anos. 

Trabalhou também para o Jornal dos Sports, revista O Cruzeiro, Correio da Manhã, Pasquim, O Dia, entre outros veículos. Aposentou-se pelo jornal Última Hora, mas colaborava regularmente para o Jornal Espírita. Tinha forte atuação no Conselho da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), onde costumava fazer caricaturas ao vivo nos eventos culturais da Casa, e era também compositor.


Adail no jornal A Marmita, 1948.

Adail em O Governador, 1950

Para conhecer outro trabalho de Adail clique aqui.

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Fernão - 1975

Criada em 1975 pelo cartunista Pertence, Fernão foi uma das melhores séries do suplemento Quadrinhos da Folha de São Paulo, infelizmente de curta duração. Teve duas histórias de 5 páginas publicadas e mais quatro histórias curtas, todas nesse ano. Com um traço muito seguro e original, Pertence usou o tema do bandeirantismo, dando ênfase às situações de humor. 

O autor publicou na revista Ôi, Turma, da editora Comunicação (MG) em 1973 e trabalhou também para a revista dirigida BCN da Expansão Propaganda, entre 1980 e 1981.


Pertence na revista BCN, 1980.

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Tubino - 1975

Suplemento Quadrinhos nº 172 – 14/12/1975.

José Jorge Tannus Jr. publicou a série Tubino em 1975 no suplemento Quadrinhos, em histórias de 1 ou 2 páginas horizontais. Protagonizada por um tubarão e seus companheiros marinhos, tratava da poluição do mar e ecologia, com argumento e desenho ainda em desenvolvimento. 

Começou com o nome O Mar, mudou para Tubino, e depois Tubino e Tino. A segunda história dava crédito também a Olímpio.

Em 1992 Tubino foi publicado no jornal Brink, dirigido pelo próprio Tannus e distribuído pelo CLA - Curso Latino Americano de Artes, de Campinas (SP), imagem acima.

Em 2012, Tannus Jr. criou um blog com tiras atualizadas de Tubino, imagem acima.

Em 2018 o personagem ganhou o e-book "Tubino - O Tubarão Inteligente (Política, Cidadania e Meio Ambiente)".

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Dona Mocinha - 1976

Segundo o pesquisador Edgard Guimarães: Dona Mocinha foi "uma das séries mais simpáticas aparecidas no suplemento Quadrinhos da Folha de São Paulo, infelizmente teve apenas uma página publicada no nº 218, em 15/08/1976. Sérgio Grell, criador de Dona Mocinha, seguiu carreira de ilustrador".

Realmente podemos notar que o traço de Grell estava em seu auge nesse trabalho, tanto em nível de estilização como em termos de linguagem dos quadrinhos.

Para saber mais sobre o autor clique aqui e aqui.

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

XYZ - 1987

XYZ foi uma série humorística com animais falantes criada por Sergio Grell e publicada como história complementar na revista Akim da editora Noblet em 1987.

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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Sessé - 1988

Publicada em 1988 como complemento na revista Akim da editora Noblet em duas partes, Sessé era uma história de aventuras, mas com traços juvenis, criada por Sergio Grell, que misturava ficção-científica e fantasia. Sessé e seus amigos, Magriço e Irapuã tinham bastões mágicos que, unidos, podiam realizar seus desejos, assim, buscavam espalhar a paz pelo universo.

Sobre o autor: Antônio Sergio Pereira Grell, ilustrador, diretor de arte, redator e locutor nascido em 1953. Muito atuante como ilustrador e quadrinhista na primeira metade da década de 1970, passou a se dedicar à propaganda trabalhando como diretor de arte na Dogma Propaganda e finalmente fundando sua própria empresa em 1989/90, a Sergio Grell Publicidade.


Ilustração de Grell para o livro O Jabuti e o Gigante de Guaracy Ribeiro, Editora do Brasil, 1978.

Ilustração para o livro O Maravilhoso Sr. Grão de Café de Lucia Pimentel S. Gomes, Edições Quíron/IBC, 1977.

Ilustração para o livro Aventuras da Bicharada de Clemente Luz, Editora do Brasil, sem data.

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Xiru Lautério - 1975


Xiru Lautério, personagem criado pelo cartunista Byrata (Jorge Ubiratã da Silva Lopes, Santa Maria, RS, 1953), tem a intenção de contar de forma divertida a vida campeira e mostrar as paisagens do pampa gaúcho. Algumas aventuras porém, tratam de temas específicos como a paleontologia e a história da aviação.

Lautério teve uma jornada atribulada, começou em forma de tiras em 1975 nos jornais O Semanário (Tupanciretã) e Diário Serrano (Cruz Alta). Algumas das tiras foram reunidas na revista Xiru Lautério nº 1 da editora Metrópole em 1978. Em 1986, foi publicada uma série inédita de tiras no jornal A Razão de Santa Maria, chamada Xirú Lautério Contra a Morte. Com o fim da publicação a continuação dessa aventura, Tigre n'Água - Uma Aventura no Rio Jaguari, só foi editada em 2013 em formato de álbum pela editora Rio das Letras de Porto Alegre (ilustração abaixo).

Lautério teve publicados também os álbus: Xiru Lautério e os Dinossauros (2007); Xiru Lautério e os Centauros (2008); Xiru Lautério e os Dinossauros II (2011) e Xiru Lautério Contra a Morte (2012); Xiru Lautério - O Ginete (2015) e Xiru Lautério - O Gigante (2015). Recentemente foi lançado seu oitavo álbum: Xirú Lautério e a Sereia (2023).

A temática presente no trabalho de Byrata se deve principalmente à sua infância, na fazenda Guabiju-Guajá, interior de Tupanciretã, RS. Foi ali, no ambiente no ambiente bucólico do interior gaúcho, onde desenvolveu a atração pelas tradições gauchescas e pela vida rude dos peões campeiros, que serviriam de base para a criação de seu personagem mais célebre, o Xirú Lautério.

Outra influência declarada foi o trabalho do ilustrador argentino Molina Campos (1891 – 1959) e suas ilustrações para calendários que retratavam a tradição campeira argentina.

Acima o visual atual do Xiru em A Sereia.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

PSI - 1971

Em 1971, antes de se tornar o renomado romancista, Paulo Coelho e Adalgisa Rios criaram para a revista alternativa A Pomba (RJ) uma série chamada PSI. Com um desenho sintético e um texto bastante elaborado, em tempos de contestação e contra cultura, PSI questionava incessantemente a ordem estabelecida.

A Pomba, revista ousada e inovadora, era publicada pela editora Poster Graph do casal Elvira Vigna e Eduardo Prado.

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sexta-feira, 14 de julho de 2023

Miguelzinho, o New Wave - 1984

A new wave (nova onda) foi um movimento característico da década de 1980 e englobava várias áreas da cultura. Na moda foi marcado por uma releitura dos estilos da década de 1950 com paletós largos e grandes ombreiras, mas com cores cítricas e óculos escuros pesados e coloridos. Na música marcou a ascensão do rock brasileiros com bandas como Paralamas do Sucesso e Titãs.

Para comentar todas essas mudanças o cartunista Amorim criou o personagem Miguelzinho, o new wave, publicado no jornal carioca Quadra da Praia em 1984.

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sexta-feira, 7 de julho de 2023

Lelé - 1981

Lelé, tira humorística publicada no jornal Estado de Minas em 1981 e criada pela cartunista Son Salvador.

Son Salvador (Gerson Salvador Pinto) nasceu em 1949 em Sabará (MG) e faleceu no sábado 23/11/2019 em Belo Horizonte aos 70 anos por problemas respiratórios. 

Chargista e ilustrador, começou a trabalhar no Sindicato dos Bancários como ilustrador e chargista, de onde saiu aos 27 anos para trabalhar nos jornais Diário da Tarde, hoje extinto, e depois no Estado de Minas, onde divulgou seus traços por 43 anos. 

Muito influenciado pelo humor de O Pasquim, também ilustrou vários livros como: Fala (de) Mãe), do jornalista, radialista e professor Dimas Lopes e A Pescaria, de Osvaldo André de Mello.

Era também cronista esportivo e tinha uma coluna semanal no caderno Superesportes e no Jornal Aqui.

sexta-feira, 30 de junho de 2023

A Bola do Dia - 1970

Em janeiro de 1970, o desenhista Messias de Mello (1904-1994) começou a produzir para o jornal A Gazeta (SP) a série diária A Bola do Dia. Eram um ou mais cartuns agrupados tratando de temas variados, em situações humorísticas sem compromisso.

Pouco tempo depois, em 1975, decide se aposentar, depois de 42 anos trabalhando para A Gazeta. Já não existia o jornal e a empresa havia se transformado em Fundação Cásper Líbero, passando então a se dedicar à pintura.

Para saber mais sobre Messias de Mello clique aqui