A série, sem personagens fixos, com raras exceções em alguns arcos de histórias, tratava do mundo corporativo, do chão de fábrica à gerência. Mostrava com humor e sátira todos os problemas relativos às relações trabalhistas e à interação entre as diversas esferas do emprego, ou à falta dele. Salários, férias, relações pessoais, tudo era abarcado na obra. Assim sendo, Ócios do Ofício tornou-se uma das mais importantes tiras brasileira da virada do século, sendo publicada até em Portugal, no jornal Vida Económica e em diversos outros veículos de comunicação como: Diadema Jornal, jornal Profissional & Negócios e continuando em outros jornais (como a Tribuna de Vitória - ES em 2009) até meados dos anos 2000, quando o Diário Popular já passava por severa crise financeira e várias trocas de dono, o que culminaria com a mudança de seu nome para Diário de S. Paulo em 2001.
A série foi reunida em pelo menos três livros: Cartuns & Humor - Ócios do Ofício, editora Escala, 2002; Para ler quando o chefe não estiver olhando, editora Devir, 2004 e Pau Pra Toda Obra, editora Devir, 2005.
Sobre Gilmar: "Gilmar Machado Barbosa, mais conhecido apenas como Gilmar, é um cartunista baiano de Presidente Dutra, mora em São Paulo desde 1977. Começou sua carreira em 1984, no jornal A Voz de Mauá. Desde então tem publicado em diversos jornais e revistas, como Diário Popular, Folha de S. Paulo, Você S/A, O Pasquim 21 e Vida Económica (de Portugal) entre outros. Em 2003, foi eleito o melhor cartunista brasileiro pelo Troféu HQ Mix e Prêmio Vladimir Herzog, categoria artes. É autor de vários livros de cartuns e quadrinhos, 5 deles adotados pelo governo para distribuição em bibliotecas públicas".
Gilmar, sempre atuante, lançou recentemente 4 livros da série Brasil em Charges e o livro Nem um Dia sem Sossego, comentando o cenário político atual.