sexta-feira, 6 de agosto de 2021

O Cavaleiro Escarlate - 1972

Em outubro de 1972, estreava nas páginas de O Jornal (RJ), as aventuras do Cavaleiro Escarlate.

Numa mistura de Lanterna Verde com O Príncipe Valente, o jovem Ivano sonha em se tornar um cavaleiro da Corte do Rei Arthur. Pupilo da jovem amante do feiticeiro Merlin, Ivano é treinado nas artes marciais por um gigante de mais de 2 metros de altura, servo da garota.

Ao encontrar um soldado moribundo, Ivano recebe dele uma carta endereçada ao Rei Arthur, onde está escrito que existe uma donzela prisioneira do rei de Northumberland a qual só poderá ser salva por um nobre guerreiro da corte de Camelot.

Ivano conta o ocorrido à sua madrinha, que lhe presenteia com uma espada encantada e uma armadura escarlate que só podem ser manejadas por alguém corajoso e de alma pura. A partir daí o jovem sai para a sua primeira missão: salvar a tal donzela.

No meio do caminho o guerreiro, agora Cavaleiro Escarlate, encontra uma outra misteriosa mulher que lhe concede um poderoso anel mágico que pode multiplicar a força de quem usá-lo e ainda torná-lo incansável.

Ivano acaba por salvar a garota prisioneira, parte para uma segunda aventura, mas esta fica incompleta com a interrupção da tira.



A série foi criada por Luiz Bartolomeu Salvani, com letras de Alfred. Luiz fazia parte do departamento de arte de O Jornal.

Em maio de 1974 a mesma história foi republicada no nº 5 de O Cruzeiro Infantil. Com o final um pouco modificado, desta vez é assinada como Bartô, mas o nome de Luiz Salvani aparece no expediente da revista.

Salvani iniciou sua carreira no departamento de artes da Ebal, ainda nos anos 1960, fazendo completação dos quadrinhos lançados pela editora. Após abandonar as HQs, dedicou-se à cenografia e a produção teatral.

Abaixo, O Cavaleiro Escarlate em O Cruzeiro Infantil com a assinatura de Bartô.

Em alguns sites a criação do Cavaleiro Escarlate é creditada ao colecionador Aparecido Bartolomeu Vaz Pedrosa (1938-2008), o que, obviamente, está incorreto!

 

Acima, ilustração de Luiz Salvani para O Jornal em 1973

 

Agradecimentos ao Ota, Quim Thrussel e Lancellot Martins.

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