quinta-feira, 5 de março de 2020

Raça e Coragem - Sesinho - 1948

Raça e Coragem. Uma novela gráfica que mistura romance e conto policial publicada na revista Sesinho a partir de 1948.

No mundo do turfe, entre jóqueis e corridas de cavalo, o Sr. Martins, seus filhos Sílvio e Helena e o treinador Arno treinam a égua Sultana para ser uma campeã.

O sucesso do animal, entretanto, levanta a cobiça de outro milionário envolvido em corridas, o Sr. Aníbal Rocha, que, mediante sabotagem praticada por seu capanga Filipe, inutiliza Sultana, levando a família Martins à ruína.

Para complicar as coisas, Helena cai de amores por Arno e Cristina, filha de Aníbal, se apaixona por Sílvio.

No meio de espancamentos e raptos, a história prossegue até 1953, sempre em capítulos mensais de duas páginas.

A saga foi concebida por Gil Brandão, que viria a se tornar um dos maiores estilistas de moda do Brasil. No traço de Brandão podemos notar influências de Alex Raymond e Frank Godwin.
Sobre Gil Brandão, encontramos esta biografia na Wikipedia: "Gilberto Machado Brandão (Pernambuco, 1924 - Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1983), conhecido como Gil Brandão, foi um médico, arquiteto e modelista brasileiro.

Formou-se em Medicina pela antiga Universidade do Brasil, em 1958, com pós-graduação em Psiquiatria.

Antes de se dedicar à moda, foi criador da história em quadrinhos "Raça e Coragem", ambientada no meio rural brasileiro e publicada na revista Sesinho.

Gil Brandão inovou a moda brasileira ao criar e publicar moldes para confecção de roupas em jornais e revistas. Por meio de suas publicações, traduzia as tendências internacionais adaptando-as ao nosso clima e realidade de mercado.

Foi ilustrador de moda e modelista da Revista Fon Fon a partir de 1951. Também foi o primeiro modelista da revista Manequim, a partir de 1965. Também colaborou com o Jornal do Brasil.

Ainda foi autor de vários livros, dentre eles "Aprenda a costurar" (1967), ainda usado como bibliografia em cursos de graduação em Moda no Brasil. Outras obras incluem a série "Faça você mesma" e "Acabamentos de costura". Seus livros são utilizados para o estudo de modelagem e interpretação de modelos, por serem precisos e detalhados, facilitando a confecção das peças de vestuário.

Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 12 de dezembro de 1983, assassinado em sua residência.

Uma rua no bairro de Pirituba, em São Paulo, leva seu nome.

Gil Brandão na revista Fon Fon, 1956.

Gil Brandão na revista Figurino Moderno, editora Vecchi.

Gil Brandão na capa da revista Fon Fon, 1951 e 1953. 

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